A síndrome mielodisplásica é caraterizada por um distúrbio da produção de células hematopoiéticas consequência de um conjunto de neoplasias que atinge as células sanguíneas precursoras da medula óssea.
Estas alterações podem levar a uma maturação deficiente das células da medula óssea, baixa contagem de células sanguíneas, e risco elevado de evoluir para leucemia mieloide aguda.
Os sintomas da síndrome mielodisplásica podem incluir palidez, fraqueza e fadiga (anemia); febre e infeções, e aumento de hematomas, petéquias, sangramento da mucosa. O diagnóstico é realizado por exames de sangue, análise da medula óssea e biópsia.
O tratamento da síndrome mielodisplásica, normalmente, é reservado para pacientes sintomáticos para que se consiga uma melhoria dos sintomas. Desta forma, o tratamento pode passar por cuidados de suporte, quimioterapia e transplante de células de células estaminais.
O transplante de células estaminais hematopoiéticas a partir de dadores é uma opção cada vez mais importante. Esta importância ainda ganhou mais relevo desde que o transplante de sangue do cordão umbilical foi introduzido como uma opção terapêutica para doenças hematológicas em adultos.
Um estudo prospetivo de fase II avaliou a eficácia e segurança de transplante de sangue de uma única unidade de sangue do cordão umbilical em pacientes adultos com leucemia e com síndrome mielodisplásica.
O transplante com a unidade de sangue do cordão umbilical foi considerado eficaz e, para alem disso, o enxerto de neutrófilos foi observado em 57 pacientes (92%), as incidências cumulativas de não recaída a 2 anos foram de 18%. O presente estudo mostrou resultados de sobrevida muito e prognóstico foram favoráveis após o transplante com sangue do cordão umbilical. Desta forma, os autores concluem que o sangue do cordão umbilical é uma opção viável para pacientes que podem não ter dadores compatível de medula óssea.
Este estudo evidencia as características das células estaminais do cordão umbilical como o maior número de células estaminais hematopoiéticas por unidade de volume, a menor imunogenicidade, a menor incidência e a gravidade de doença do enxerto contra o hospedeiro. Estas características associadas a uma colheita não invasiva, indolor e sem qualquer tipo de risco para o dador (mãe e bebé), capacidade de criopreservação sem afetar a qualidade, são algumas vantagens diferenciadoras do sangue do cordão umbilical.
Assim, ao guardar o cordão umbilical em detrimento de o descartar, podemos ter acesso a potenciais tratamentos, uma vez que as aplicações atuais das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical apresentam um grande crescimento e foco pela comunidade médica.
Andreia Gomes – Diretora Técnica e de Investigação e Desenvolvimento e Inovação da BebéVida
O ‘chairman’da Martifer, Carlos Martins, disse que o futuro dos estaleiros de Viana do Castelo “é promissor”, por ter uma carteira de encomendas “sólida” para os próximos anos, empregando 1 200 trabalhadores.
Vila Nova de Cerveira vai ter, a partir de sexta-feira, um centro multimédia de tecnologia e lazer de acesso livre destinado aos jovens da eurocidade Cerveira – Tomiño.
Para apoiar estudantes com maiores dificuldades económicas, o Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) reforça o seu conjunto de bolsas e apoios. Com candidaturas abertas até 30 de maio, os alunos do IPVC podem concorrer à Bolsa de Apoio à Aquisição de Material Pedagógico, integrada no projeto Com.Sigo+, cofinanciado pelo PRR.
A Câmara de Monção vai comprar, por mais de dois milhões de euros, cinco autocarros elétricos e três postos de carregamento, numa iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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No âmbito do contrato para a construção de seis navios patrulha oceânicos (NPO) da 3.ª Série, realizou-se, na segunda-feira, 31 de março, nos estaleiros West Sea, em Viana do Castelo, a cerimónia do corte da primeira peça, que marca o início da construção do primeiro navio.
O Bar Républica, um dos principais locais de diversão noturna de Viana do Castelo, vai fechar, após 14 anos de portas abertas no Centro histórico da capital do Alto Minho, para dar lugar ao 1º Hostel para Animais. Ricardo Camelo, proprietário do bar localizado na Praça da Erva, confirmou esta informação à Viana TV.