De Norte a Sul do país, das competições regionais até às competições profissionais de futebol o tema recorrente foi, é e será, a arbitragem.
Com o aproximar do términus dos campeonatos de futebol, torna-se por demais evidente, que a forma mais fácil para se conseguir disfarçar épocas menos conseguidas é apontar “todos os dedos das mãos” para a classe que menos hipóteses e capacidade tem para se defender. É um facto. Os árbitros não têm quem os defenda. Não neste país, não neste “nosso” futebol, muito menos, nesta nossa evidente e crónica falta de cultura desportiva.
Nas ligas profissionais um sem número de jornais e programas desportivos inundam as bancas e os écrans, sendo que, 90% dos assuntos abordados estão relacionados com o “desporto-rei”. Na televisão o fenómeno dos “paineleiros” está para ficar. Destacam-se os polémicos, malcriados, malformados e muito pouco conhecedores da causa, afetos aos chamados “clubes grandes”.
Os “prime times” da maioria dos canais estão entregues à boçalidade clubística tão característica das nossas gentes. Os telespectadores, em casa, vibram com os insultos, acusações, insinuações sobre casos, casinhos e arranjinhos. Os árbitros, esses gatunos, são vistos como autênticos terroristas e merecem ser “chicoteados e apedrejados” à boa maneira medieval. Os realizadores dos programas conseguem manter em “looping” as imagens mais polémicas dos jogos de futebol. Por vezes, passam horas a debater um lance, não chegando a conclusão alguma, muito por culpa certamente da cor dos olhos, uns mais tingidos de verde, outros de encarnado e outros de azul. E esse árbitro “ladrão” que não assinalou a falta.
Os canais atingem, deste modo, o seu auge semanal! O pico das audiências surge, para aqueles que permitirem o maior número de impropérios e anormalidades. Os “opinion makers” e “experts” de coisa nenhuma, debitam as mais mirabolantes teorias, sobre uma modalidade, da qual pouco percebem, mas como bons falantes, lá vão vendendo a sua “banha da cobra”, arrecadando mais uns minutinhos de fama, para gáudio dos seus egos obesos e uns euros (muitos) para engordar a conta bancária.
Se estas pessoas, que estão longe de ser protagonistas principais do espetáculo, prestam um péssimo serviço ao desporto e aos próprios canais de televisão, o pior de tudo é ver treinadores, nomeadamente, treinadores dos principais clubes portugueses embarcarem neste tipo de declarações, que são no mínimo redutoras.
Perdendo ou ganhando, depende do ponto de vista, alguns minutos ouvir ou ler as declarações pós jogo dos intervenientes, na sua maioria treinadores, rapidamente verificamos que as declarações da equipa vencedora, raramente aborda as arbitragens ou a influência da mesma no resultado obtido, salvo raríssimas exceções, e quando abordam é para valorizar ou ressalvar o excelente trabalho da equipa de arbitragem. Do lado oposto, a equipa derrotada, justifica quase sempre, o resultado negativo, com a “dualidade de critérios” do árbitro, “penalties por assinalar”, “um pontapé de canto que não era e acabou por dar o golo adversário” ou até mesmo “um lançamento de linha lateral, ainda no seu meio-campo, que mais tarde, possibilitou um livre, que viria a dar um canto, o qual viria dar o golo adversário”. E com isto, se justifica noventa minutos de um jogo de futebol.
Não contentes com as desculpas encontradas, as equipas derrotadas, ainda se acham no direito de ameaçar e colocar em causa a dignidade dos adversários, ou seja, insinuando que a derrota surgiu por manobras de bastidores. Os resultados não são, uma consequência natural do mérito dos vencedores ou demérito dos vencidos, mas são, na grande maioria das vezes, impostos por forças obscuras que só eles conseguem identificar.
Esta incapacidade de autoanálise, por parte dos principais intervenientes no futebol, irá ser, constantemente, um entrave ao seu desenvolvimento. O foco deveria ser sempre “nós”. Onde falhamos?! O que precisamos melhorar?! Onde devemos trabalhar mais e melhor?! Onde temos de ser mais competentes?! Mas não. É, sempre mais fácil, procurar nos outros as razões do nosso insucesso.
Pepe Guardiola, treinador do Manchester City, um dos treinadores mais titulados e prestigiados da história do futebol, após um jogo contra o Barcelona, no qual não é assinalado um penalti a seu favor, recusa-se a usar como desculpa os erros de arbitragem, achando que isso o iria impedir a si e à sua equipa de procurar soluções, alternativas para contrariar as derrotas ou fracassos.
Será que o Pepe está errado? Porque não procura ele o caminho mais fácil? Porque não procura ele o Refúgio dos Incompetentes?
Viana do Castelo deu mais um passo na digitalização dos serviços de proximidade com o lançamento de “Viana Pocket – A Cidade no Teu Bolso”, uma aplicação que pretende incentivar o comércio tradicional através de um sistema de recompensas.
O Serviço Integrado de Cuidados Paliativos (SICP) do Alto Minho assinala 12 anos de atividade dedicados à melhoria da qualidade de vida de doentes com doenças progressivas e sem perspetiva de cura com a inauguração da exposição “Cuidar com Arte — 12 anos, 12 olhares”.
O rio Lima volta a assumir o protagonismo no panorama desportivo nacional no próximo sábado, 22 de novembro, a partir das 13h00, com a realização da Taça Remo Jovem / Taça Primeiras Remadas, competição que reúne dezenas de jovens atletas dos 9 aos 19 anos e marca mais um momento forte da época 2025-2026.
Melgaço foi, entre quinta-feira e sábado, o centro das atenções do desporto nacional ao acolher o 5.º Fórum REDESPP – Rede de Ensino Superior Politécnico Público em Desporto. O encontro, que celebrou o 10.º aniversário da rede, reuniu na Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC (ESDL-IPVC) representantes de 17 instituições de ensino superior, num evento marcado pelo debate, cooperação e reflexão estratégica.
Valença deu, na sexta-feira, 15 de novembro, um passo decisivo para o desenvolvimento do setor agrícola com a inauguração oficial da Associação para o Desenvolvimento Regional Valença Regenera+.
Viana do Castelo completa sete anos desde que a sua emblemática araucária excelsa, considerada a maior árvore de Natal natural da Europa, deixou de ser iluminada.
Valença assinalou os 92 anos da chegada do lendário aviador norte-americano Charles Lindbergh, recordando um dos episódios mais marcantes da história do concelho e da aviação mundial.