Desde 1906 que chamamos alergia às reações exageradas do sistema imunitário contra substâncias não infeciosas do meio ambiente, os alergénios. Alguns dos mais comuns encontram-se em pólenes, ácaros do pó, caspa de animais, comidas, medicamentos ou venenos de insetos.
A alergia afeta pelo menos 25% dos habitantes dos países industrializados – um número que tem vindo a aumentar. É uma condição crónica, quase sempre incurável, mas com importantes avanços no seu tratamento nos últimos anos.
As manifestações e a gravidade da alergia podem variar muito de pessoa para pessoa e ao longo da vida. Às vezes, segundo padrões bem reconhecidos, como a marcha atópica nas crianças alérgicas: a alergia de pele ou alimentar do bebé dão lugar à rinite e/ou à asma na idade escolar. Por isso, nestes casos, deve-se antecipar esta evolução e redobrar a atenção às manifestações iniciais dessas doenças, para assegurar o tratamento adequado.
A alergia pode ter manifestações tão brandas que são desvalorizadas pelo próprio, mas tem também formas graves e até potencialmente fatais. Em qualquer caso, o reconhecimento da alergia e o seu tratamento adequado permitem evitar complicações graves e melhorar francamente a qualidade de vida das pessoas alérgicas.
O tipo de alergénio, a intensidade da exposição e as características de cada pessoa determinam o tipo e a gravidade da reação alérgica. As manifestações podem limitar-se aos órgãos diretamente expostos ao agente, com praticamente nenhum outro sintoma – seja a pele (eczema), o sistema respiratório (espirros, corrimento nasal, lacrimejo, tosse, pieira) ou o tubo digestivo (enjoo, dor de barriga, diarreia).
Crises alérgicas mais intensas podem fazer estas reações de hipersensibilidade transbordar para a circulação sanguínea e despoletar manifestações gerais ou em órgãos distantes da exposição – mal-estar geral, dores musculares, comichão por todo o corpo). Quando esta reação generalizada é suficientemente grave, instala-se uma emergência médica designada crise anafilática, que pode ser rapidamente letal, se não for rapidamente tratada. Deve suspeitar-se de anafilaxia se surgir urticária (pele vermelha e empolada), falta de ar, tonturas, diarreia, inchaço de olhos, boca e língua ou mesmo a perda dos sentidos. As pessoas em maior risco de anafilaxia (como aquelas com alergia a veneno de abelha ou vespa, amendoim ou marisco) devem dispor sempre de uma caneta injetora de adrenalina, para administrarem em caso de emergência – nomeadamente quando se encontrarem em locais distantes dos serviços de emergência.
Quaisquer que sejam os sintomas, deve-se realizar testes (sanguíneos e/ou ‘epicutâneos’, ou seja, sob a camada mais exterior da pele) que demonstrem a alergia e os agentes a que a pessoa é alérgica. Sem a identificação dos alergénios específicos de cada pessoa, não é possível prevenir adequadamente a exposição – não raras vezes, o passo mais importante no controlo da alergia.
Além da prevenção, o tratamento inclui frequentemente medicamentos que controlam os sintomas (por exemplo, anti-histamínicos, inaladores anti-asmáticos, descongestionantes nasais ou medicamentos tópicos da pele). Em formas graves, pode estar indicado o uso de tratamentos mais inovadores, como os medicamentos biológicos ou a imunoterapia específica (também conhecida por dessensibilização).
Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, há ainda muitas alergias por identificar ou inadequadamente tratadas. Neste Dia Mundial da Alergia, é sobretudo importante contribuir para que a população reconheça este problema tão comum, os seus sintomas e a diversidade de meios que a Medicina de hoje tem ao seu dispor para cuidar das pessoas alérgicas.
Pedro Leuschner, Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias da SPMI.
A Juventude Viana continua a atravessar um momento de forma notável no Campeonato Nacional da II Divisão de Hóquei em Patins. A formação orientada por André Torres somou, este sábado, a quarta vitória consecutiva, ao triunfar (3-4) frente ao Académico de Cambra, em partida disputada no Pavilhão Municipal de Vale de Cambra.
Na madrugada deste domingo, 26 de outubro, Portugal entra novamente na hora de inverno. Às 02h00, os relógios deverão ser atrasados 60 minutos, passando para as 01h00, em todo o território continental e na Região Autónoma da Madeira.
O Santa Luzia FC parte este domingo rumo ao Pavilhão dos Desportos, em Vila do Conde, para defrontar o GD Árvore na 8.ª jornada da Liga Feminina Placard. O apito inicial está marcado para as 13h00, com transmissão em direto pelo Canal 11.
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é uma das instituições de ensino superior da região que vai beneficiar do apoio do Programa Regional Norte 2030, no âmbito de um investimento global superior a 94 milhões de euros destinado a 47 projetos de ciência e inovação.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo já arrecadou 433.550 euros desde a entrada em vigor, em agosto de 2024, da taxa turística municipal — de 1,50 euros na época alta e 1 euro na época baixa.
O Município de Viana do Castelo felicitou o ciclista Iúri Leitão, natural de Santa Marta de Portuzelo, pela conquista da medalha de bronze na prova de scratch dos Campeonatos do Mundo de Ciclismo de Pista 2025, que decorrem no Velódromo Peñalolén, em Santiago do Chile.
O Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, foi o cenário escolhido para a apresentação do teaser do filme de animação “Viana – A Lenda dos Corações de Ouro”, uma produção inspirada nas tradições, arquitetura e identidade cultural da cidade. O evento contou com apresentação de Pêpê Rapazote e Ana Guedes Rodrigues e reuniu várias personalidades, entre elas Diogo Piçarra, Cuca Roseta e Contraponto.