A Doença Renal Crónica (DRC) é uma doença que se caracteriza pela perda da função renal de forma irreversível ao longo de meses ou anos. Os rins vão gradualmente deixando de fazer as suas várias funções até ao ponto em que a vida não é possível sem alguma forma de substituição da função renal. A diabetes e a hipertensão são as causas mais frequentes desta doença. Há também doenças inflamatórias/imunológicas e doenças hereditárias que podem provocar DRC.
Trata-se de uma doença que evolui ao longo dos anos de forma silenciosa, sem sintomas, podendo apresentar apenas hipertensão arterial, valores alterados das análises do sangue (em especial a creatinina) e da urina (em especial a albumina). Dependendo da fase em que o doente se encontra, bem como da velocidade em que a doença se instala, podem aparecer também anemia, alterações do cálcio, do fósforo, do potássio, do bicarbonato, da ecografia dos rins, bem como outras complicações que variam entre a fadiga e a dispneia (falta de ar) e a paragem cardíaca.
Em fases mais precoces da doença é possível retardar a sua evolução, quer com controlo dos fatores de risco (tensão alta, diabetes, tabagismo, anti-inflamatórios, desidratação, excesso de peso, infeções, controlo das doenças que agravam a DRC). Há também medicamentos que ajudam a atrasar a progressão da doença renal, bem como a atenuar as complicações.
À medida que se passa para fases mais avançadas da doença, os sintomas tornam-se mais evidentes e chega-se a um ponto em que são necessárias as Terapêuticas de Substituição da Função Renal (TSFR): o transplante renal, a hemodiálise e a diálise peritoneal.
Cabe ao Médico de Família seguir os doentes nas fases mais precoces. A partir de um determinado nível, apenas os médicos Nefrologistas do SNS (e especificamente estes) têm os instrumentos para continuar o tratamento, nomeadamente a colocação em TSFR.
Mas, fundamentalmente, o papel mais importante é de cada um, no controlo dos fatores de risco, para que a doença avance o mais lentamente possível. A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção. Para mais informações consulte www.anadial.pt
Serafim Guimarães, nefrologista e membro da direção da ANADIAL
A iniciativa “Viana, Moscatel e Banana”, que integra o programa “Viana, Coração do Natal” vai voltar, no dia 24 de dezembro, ao centro histórico de Viana do Castelo.
A Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo promoveu uma receção institucional dirigida aos Presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, num encontro dedicado ao fortalecimento da cooperação e à partilha de informação estratégica no âmbito do sistema municipal de proteção e socorro.
A Câmara Municipal de Valença preparou um programa especial para tornar as férias de Natal um período cheio de energia, criatividade e momentos inesquecíveis para as crianças do concelho.
A 26.ª edição do Xantar – Salão Internacional de Turismo Gastronómico, que decorreu entre 20 e 23 de fevereiro em Ourense, na Galiza, termina este domingo com balanço positivo para o Município de Viana do Castelo. A presença com stand próprio reforçou a aposta estratégica neste mercado de proximidade, considerado fundamental para a promoção turística da capital do Alto Minho.
A Eurocidade Cerveira-Tomiño e o Aquamuseu do Rio Minho promovem, nos dias 28 e 29 de novembro, o XII Simpósio Ibérico sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Minho, um encontro científico e técnico aberto à comunidade, destinado a debater os principais desafios ambientais deste importante curso de água transfronteiriço.
As inscrições para o Mercado de Natal de Viana do Castelo encerram esta segunda-feira, 24 de novembro. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e pela Vianafestas no âmbito da programação “Viana Coração do Natal”, volta a animar a cidade entre 5 e 23 de dezembro.
O Tribunal de Trabalho de Viana do Castelo iniciou na quinta-feira, 20 de novembro, o julgamento do processo movido, em 2014, por antigos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que contestam o despedimento coletivo que marcou o encerramento da empresa pública. A ação, que começou com 12 autores e hoje envolve oito, tornou-se um dos processos laborais mais extensos da região, acumulando já 13 volumes.