No dia 8 de setembro comemora-se o Dia Mundial da Fisioterapia, circunstância que nos dá o pretexto ótimo para sublinhar a importância cada vez maior da Fisioterapia nos cuidados de saúde por todo o mundo.
A Fisioterapia não se cinge apenas às clínicas ambulatórias de Medicina Física e de Reabilitação (MFR), mas sempre aí desempenhou um papel crucial na reabilitação funcional dos doentes e na melhoria da sua qualidade de vida, e sempre aí encontrou o merecido espaço de crescimento da sua relevância clínica, em contexto de multidisciplinaridade com as outras áreas e profissões da Reabilitação.
O papel da Fisioterapia está em constante evolução e crescimento, especialmente num mundo onde as necessidades de reabilitação estão a aumentar devido ao envelhecimento populacional e ao aumento das doenças crónicas do sistema do movimento. Hoje, a Fisioterapia contemporânea transcende as técnicas passivas, embora ainda relevantes em contextos específicos, e são cada vez mais complementadas ou até substituídas por abordagens ativas como o exercício clínico, a educação terapêutica e a promoção da autogestão dos doentes, que se mostram particularmente eficazes em condições crónicas, conforme demonstrado por robusta evidência científica. Cabe a todos os stakeholders desta nobre área dos cuidados de saúde incorporar a evidência científica emergente, garantindo que as práticas em reabilitação continuem a evoluir e a melhorar, tanto em termos de eficácia como na dignificação do trabalho dos profissionais.
A grande rede capilar em Portugal das clínicas de MFR tem-se esforçado por fazer este caminho, atualizando práticas clínicas e organizacionais, fruto da evolução científica, do aumento da procura, da consolidação empresarial do setor, mas também fruto do número crescente de profissionais superiores de saúde da área da reabilitação, nomeadamente Fisioterapeutas, articulados com outros profissionais de saúde neste contexto de Medicina Física e Reabilitação.
Apesar dos esforços do setor, reconhece-se que o ritmo de atualização e diferenciação de serviços poderia ser maior, porém, este caminho não pode ser trilhado apenas pelas clínicas de MFR. O Estado também tem de fazer a sua parte, revendo em alta as políticas de financiamento do setor convencionado com o SNS, assim como da rede ADSE/SADs – os grandes financiadores destes cuidados de saúde –, bem como também as seguradoras, de forma a permitir a captação e retenção de talento diferenciado e especializado e, por consequência, melhorar o serviço às populações que procuram serviços de reabilitação de proximidade. O retorno deste investimento na saúde da população é incomensuravelmente superior ao custo.
Nas clínicas de MFR, a colaboração integrada entre Fisioterapeutas, Médicos Fisiatras e restantes profissionais é um exemplo claro de como a multidisciplinaridade pode potenciar os resultados em saúde. O Médico Fisiatra, como coordenador clínico da equipa de MFR, define o diagnóstico médico e os objetivos gerais do processo de reabilitação, baseando-se numa visão médica integrada das necessidades do doente. Neste contexto, o Fisioterapeuta, em colaboração próxima com os restantes profissionais, realiza a sua avaliação especializada e implementa o processo em Fisioterapia que, no âmbito da sua expertise, são essenciais para a reabilitação do doente.
Este trabalho em equipa multidisciplinar, que reconhece, respeita e valoriza igualmente a autonomia e especialização de cada profissional, permite que os cuidados prestados sejam mais eficientes. Além disso, esta colaboração estreita entre os Fisioterapeutas e os outros membros da equipa de reabilitação, especialmente do Médico Fisiatra, Terapeuta Ocupacional e Terapeuta da Fala, fortalece a confiança mútua e promove uma abordagem integrada e centrada na pessoa.
Neste Dia Mundial da Fisioterapia, a APMFR junta-se a tantas outras entidades, em Portugal e noutros lugares, para celebrar o papel inestimável da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas, que, com o seu trabalho e dedicação, transformam vidas e promovem a saúde neste setor tão fundamental da Reabilitação. Saiba mais sobre a APMFR em www.apmfr.pt.
Artigo de Gabriel Martins da Costa, Fisioterapeuta, fundador e CEO do CMM-Centros Médicos e Reabilitação, e Ex-membro da Direção da Associação Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação (APMFR)
Pelo terceiro ano consecutivo, a Krisálida promove o projeto "Laboratório Kriativo – Projeto de Teatro e Comunidade", destinado a todos os residentes do Concelho de Caminha, a partir dos 16 anos de idade, de forma gratuita.
O Município de Ponte de Lima prepara mais uma edição do Abraço ao Rio Lima, através do Serviço da Área Protegida.
O FC Porto empatou com o Manchester United (3-3), na segunda jornada da fase de liga da Liga Europa de futebol, num jogo em que esteve a perder por 2-0, mas cedeu o empate nos descontos.
O Sporting de Braga somou a primeira derrota na fase de liga da Liga Europa de futebol, ao perder em casa do Olympiacos, por 3-0, na segunda jornada.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) e o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas Alimentares e Sustentabilidade do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC-CISAS) estão a participar na 10.ª Conferência Europeia sobre Cidades e Vilas Sustentáveis (ESCT), que decorre em Aalborg, Dinamarca.
Com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e qualificar as Micro e PME da região Norte para as vantagens de um modelo de negócio digital, o projeto Acelerar o Norte está a percorrer as 8 sub-regiões do Norte do país com o Roadshow de Capacitação, que oferece workshops gratuitos para qualificar gestores e colaboradores das empresas aderentes ao projeto.
O projeto "Desmaterialização do Património Arquivístico do Concelho de Ponte de Lima", promovido pelo Município limiano, por intermédio do Arquivo Municipal, e com a colaboração de proprietários de arquivos privados do concelho, particularmente de arquivos de família, foi distinguido com o Prémio de Excelência Autárquica na categoria de Cultura, traduzindo-se no reconhecimento do empenho da autarquia em preservar, valorizar e facilitar o acesso livre a valiosos recursos de informação aos investigadores, em particular, e ao público em geral.