Foi inaugurado este sábado o Observatório da Serra d’Arga, na freguesia da Montaria, em Viana do Castelo, um espaço de investigação científica com disponibilidade de residência para investigadores que visa “proteger, investigar e dinamizar” o “Santuário que é a Serra d’Arga”, num momento que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre e do Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
O autarca vianense considerou que “a Serra d’Arga é um santuário que pertence a Viana do Castelo, Ponte de Lima, Caminha e Vila Nova de Cerveira” e assumiu que o trabalho tem sido feito “em equipa, para valorizar o território, já que somos mais fortes no princípio da complementaridade”. Nesse sentido, explicou, “constituímos, há um mês, a Associação de Municípios da Serra d’Arga para trabalhar e valorizar a Serra d’Arga, colocando-a ao serviço do mundo”.
“Temos trabalhado as novas dinâmicas do turismo e as experiências que o território pode oferecer e a Serra d’Arga integra este esforço. Queremos incorporar a ciência e instalá-la no território para que influencie estudiosos e investigadores”, disse Luís Nobre.
“Este espaço permite que os investigadores cá trabalhem e gostaria de destacar os nossos garranos, que cada vez suscitam mais interesse, e que nos trouxeram parcerias com a Universidade da Sorbonne e a Universidade de Kyoto, entre outras instituições”, declarou.
Já o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços assegurou que “projetos na Serra d’Arga e no Alto Minho dão um contributo muito importante para a sustentabilidade do turismo e para o turismo de natureza, que é a prioridade do Governo”.

“Este Observatório pretende unir ciência, investigação, conhecimento, património, trazendo a ciência para dentro do território, aliando ainda a promoção turística da região”, referiu. “O que é mais autêntico e genuíno é aquilo que faz a diferença no turismo. Vamos continuar a apoiar e a valorizar o turismo no Alto Minho e a Serra d’Arga como elemento distintivo e que acrescenta valor à região”, declarou Nuno Fazenda.
Também o Presidente da Junta de Freguesia da Montaria, Carlos Pires, valorizou a nova valência, indicando que a Montaria “é rica em património cultural, religioso e gastronómico e que, apesar de ter apenas 400 habitantes, é a freguesia do concelho e do distrito com maior área da Serra d’Arga”.

O edifício onde está instalado o Observatório tem uma localização privilegiada em relação à montanha, colocando-se no sopé desta, junto à entrada da Serra d’Arga, mas simultaneamente perto do centro cívico de São Lourenço da Montaria. Corresponde a um edifício retangular que abrange espaços de trabalho/reuniões, laboratório e alojamento, incluindo áreas de apoio.
A Serra d’Arga é detentora de recursos naturais ímpares, de uma paisagem singular e com um património material e imaterial de ordem natural, ambiental, histórico e cultural de elevado valor, sendo considerado um fator substancial de grande relevância a implementação do Observatório da Serra d’Arga.
Este equipamento pretende acolher investigadores para a realização de diversos estudos nas mais vastas áreas de intervenção (geologia, fauna, flora…), de modo a permitir a compreensão da identidade da Serra, explorando e aumentando o conhecimento do garrano, enquanto raça equídea autóctone dos sistemas montanhosos do Alto Minho que habita na Serra d’Arga, da biodiversidade, dos ecossistemas, do património geológico, da paisagem, designadamente os seus valores faunísticos e geológicos, a avaliação e valorização dos seus serviços de ecossistemas e da infraestrutura verde que esta constitui.
A valência pretende ainda a exploração das funções que esta paisagem desempenha no contexto do desenvolvimento do turismo de natureza, de aventura, cultural e religioso e, ao mesmo tempo, potencia as condições de desenvolvimento de oportunidades para a valorização do espaço, das comunidades e da diversificação das atividades na gestão da paisagem da Serra d’Arga.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
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