Desde esta terça-feira que a cidade de Viana do Castelo apresenta um novo conjunto de nove criações artísticas que prestam homenagem ao azulejo e ao bordado tradicional vianense.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo promoveu o concurso de criação artística denominado “Coração de Viana” com a finalidade de fomentar a criação de peças de arte pública. As peças desenvolvidas valorizam, celebram e reinterpretam a tradição de azulejaria e do bordado de Viana do Castelo, certificado e absolutamente singular, e vão ficar expostas em diversos espaços urbanos.
Este concurso inseriu-se na programação cultural da VIII Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2025.
AZULEJARIA
“TILE a Story”
Esta proposta pretende ser uma fusão entre o património azulejar com a identidade própria da cidade de Viana do Castelo e alguns dos seus símbolos, paisagens, ambientes e história. Primeiro importa explicar o nome da proposta. TILE a Story é um Tell a Story sobre o azulejo (tile). É nos livros que se encontram as histórias e esta é a história da proposta. A proposta assenta na criação para produção de um novo azulejo 15×15 cm, desenhado propositadamente para o concurso, que assume uma determinada padronização para ganhar uma forma concreta.
Telmo Roriz, 1.º prémio na categoria – Azulejaria
Local: Junto da Biblioteca Municipal
Banco à Vela
A peça de mobiliário urbano “Banco à Vela” celebra a riqueza cultural e histórica de Viana do Castelo, unindo a tradição dos azulejos portugueses à identidade naval da região. Concebido para acolher entre 4 a 5 pessoas, este banco assume a forma simbólica de um barco com uma vela, remetendo para as embarcações tradicionais dos pescadores vianenses.
Jorge Miguel de Freitas da Silva Rodrigues, 2.º prémio na categoria – Azulejaria
Local: Junto da Estátua de João Alvares Fagundes
O LEGADO
Este painel cerâmico foi concebido para ser colocado à saída do Museu de Artes Decorativas e representa uma reflexão sobre a nossa “pegada cultural”. É inevitável que partes do nosso património e memórias sejam apagadas, no entanto, o caminho que trilhamos terá repercussões na nossa cultura.
Maria Grácia Cordeiro da Costa, 4.º prémio na categoria – Azulejaria
Local: Parede exterior do Museu de Artes Decorativas – Rua General Luís do Rego
Azulejos Bordados de Sentimentos
A obra “Azulejos Bordados de Sentimentos” é uma peça de arte pública que entrelaça memória, tradição e inovação, transformando espaços urbanos em narrativas visuais vivas.
Maria Cristina Da Rocha Amorim Pimenta Martins, 5.º prémio na categoria – Azulejaria
Local: Museu do Traje
Obelisco
Uma difícil escolha ter que selecionar dentre as inúmeras manifestações artísticas da arte azulejar, alguma que pudesse refletir o que ao meu ver representa Viana, esclarece a artista.
Rebecca Laura Gouveia Gabino, 6.º prémio na categoria – Azulejaria
Local: Largo de São Domingos – Museu de Artes Decorativas
BORDADO DE VIANA DO CASTELO
Memórias Suspensas é uma instalação artística que homenageia o bordado tradicional de Viana do Castelo através de uma abordagem contemporânea e imersiva.
José Teibão, 1.º prémio na categoria – Bordado de Viana
Local: Antigos Paços do Concelho – piso 1
Arco apresenta-se como uma criação inspirada nos Bordados e nos gradeamentos que embelezam as varandas de Viana.
Vanda Sofia Carvalhais Balinha, 2.º prémio na categoria – Bordado de Viana
Local: Porta Mexia Galvão
Bordado de Viana
A intervenção pretende ser uma homenagem ao tradicional bordado de Viana do Castelo, representado de forma criativa ao longo da vedação do parque infantil da Marina.
Susana Sofia Loureiro Eiras do Rosário, 3.º prémio na categoria – Bordado de Viana
Local: Parque Infantil da Marina
Coração de Viana
Coração Viana – Trabalho realizado em baixo relevo com a técnica de Raku.
Agostinho Cunha, 5.º prémio na categoria – Bordado de Viana
Local: Exterior do Centro Cultural de Viana do Castelo
A Biblioteca Municipal de Valença volta a abrir as portas ao imaginário infantil com mais uma sessão do programa "Histórias em Família", marcada para sábado, 13 de setembro, às 10h30. Desta vez, o convite é feito através do divertido e inspirador conto "Eu Quero Andar Sem Rodinhas", de Tobias Giacomazzi, apresentado por Manuela Fernandes.
É hoje, 10 de setembro, que se dá o aguardado arranque das Feiras Novas 2025, uma das maiores e mais emblemáticas romarias do Alto Minho. Ao longo dos próximos seis dias, Ponte de Lima transforma-se no centro da cultura popular minhota, celebrando com música, folclore, tradições seculares e momentos de devoção em honra de Nossa Senhora das Dores.
Vivemos tempos de incerteza. O trabalho é cada vez mais precário, a habitação “não é para o bolso” da grande maioria de nós, as novas tecnologias ultrapassam-nos a velocidades vertiginosas e as crises — da economia ao clima, das guerras à imigração — sobrepõem-se umas sobre as outras.
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