O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) lamentou que as conclusões da Cimeira Ibérica não tenham sido claras quanto ao estatuto do trabalhador transfronteiriço.
“Lamento que as conclusões não fossem explícitas quanto ao compromisso dos dois Estados na adoção daquele estatuto, definido como uma prioridade na cimeira de 2021”, disse António Cunha, em resposta a questões da Lusa sobre os resultados da Cimeira Ibérica, que se realizou na quarta-feira em Faro.
Cunha assinala que “há estudos e muito trabalho feito entre instituições regionais e nacionais quanto aos requisitos deste estatuto e aos mecanismos jurídicos da sua aprovação”.
Para o presidente da CCDR-N, a aprovação do estatuto “é fundamental para garantir a mobilidade transfronteiriça de mais de 15 mil portugueses e galegos que cruzam a fronteira diariamente para trabalhar”.
A Comissão Luso-Espanhola de Cooperação Transfronteiriça, um órgão consultivo dos governos de Portugal e Espanha, aprovou a 11 de outubro “uma recomendação no sentido dos dois Governos trabalharem em prol da adoção deste estatuto”.
Numa nota informativa divulgada no seu `site`, a CCDR-N indicava que “as conclusões deste encontro constituem um passo significativo na preparação da agenda e trabalhos da próxima Cimeira Ibérica”.
De acordo com a CCDR-N, o estatuto “visa proteger os direitos e interesses de mobilidade laboral nas regiões transfronteiriças, designadamente em contextos de crise como o decorrido na pandemia por covid-19”.
Na Cimeira Ibérica de 2021, os Estados português e espanhol consideraram o estatuto prioritário, mas o mesmo não avançou.
Em novembro de 2023, o presidente da CCDR-N, António Cunha, insistiu na necessidade de os governos português e espanhol criarem o estatuto, explicando estarem em causa questões de segurança social ou saúde, “o reconhecimento de qualificações” ou a possibilidade de o trabalhador escolher se quer ter o filho a estudar de um ou outro lado da fronteira.
“A construção desse espaço comum obriga a trabalhar nesse domínio”, referiu António Cunha.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2023 recentemente publicado, apresenta uma análise económica e financeira das contas dos municípios relativas ao exercício económico daquele ano.
Os elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Leixões apreenderam mais de 40 mil euros de pescado durante uma ação de fiscalização na lota de Matosinhos.
Preparado pelo Município de Monção em parceria com as associações locais e o envolvimento dos empresários e comerciantes, o Programa de Natal 2024, que arranca a 29 de novembro, compreende diversas iniciativas alusivas à quadra que prometem transformar Monção num lugar mágico e deslumbrante para todos.
No próximo dia 29 de novembro, às 18 horas, Ponte da Barca dá início à magia natalícia com a inauguração da iluminação de Natal.
No próximo dia 21 de novembro (quinta-feira), realiza-se mais uma conversa do EntardeCER, iniciativa do Centro de Estudos Regionais, que decorre no AP Dona Aninhas, Boutique Hotel (Viana do Castelo), pelas 17.30 horas.
A Câmara Municipal de Valença reforçou a segurança rodoviária com a implantação de lombas redutoras de velocidade, em vários pontos da cidade e do concelho.
No âmbito da discussão do Orçamento de Estado para 2025, o Bloco de Esquerda deu entrada a diversas propostas, relativas ao distrito de Viana do Castelo.