O Thomas Silva escolheu Gerontologia Social e a Inês Alves concluiu a licenciatura em Engenharia Informática. Os dois estudantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, provam que não há profissões de homens nem de mulheres.
De forma a contribuir para uma maior consciencialização de que a igualdade de género é um bem necessário para todos e que a falta de representatividade é um dos principais motivos que mantêm homens e mulheres afastados da carreira que gostam, o IPVC dá a conhecer o testemunho de Thomas e Inês.
Natural de Esposende, Thomas vive num meio onde a população idosa se destaca pelo número e as suas necessidades específicas. “Tinha essa preocupação, mas não sabia ao certo o que fazer com ela. Andei a pesquisar e interessei-me pelo plano de estudos do CTeSP em Intervenção Sociocomunitária e Envelhecimento”, descreve. Daí até à licenciatura e, agora, ao mestrado, o caminho pareceu-lhe natural e lógico.
“Sempre fui o único homem na turma e isso nunca foi um problema, porque sempre olhei para as minhas colegas como ‘pessoas’ e não como homens ou mulheres. As pessoas não podem nem devem ser definidas pelo género que têm, mas pelas suas capacidades e ações. O mais importante, antes do género, é sabermos que estamos a lidar com pessoas. Não é por frequentar um curso tradicionalmente mais frequentado por mulheres que a minha identidade de género é afetada. Claro que sei que ainda existem alguns preconceitos sociais e culturais, mas isso também se trabalha”, defende Thomas Silva, que, com o passar dos anos, viu o seu interesse e identificação com a área da gerontologia crescerem.
Thomas, vivendo ele próprio “num cenário de incapacidade”, partilha algumas caraterísticas de quem envelhece, por isso, acredita ter as competências, e a sensibilidade, para contribuir para que a investigação e o conhecimento avancem e para que a perspetiva de que tem é mais velho seja mais tida em conta na hora de uma tomada de decisão.
Também a Inês Alves, credita que não há profissões de homens e de mulheres. A jovem de 20 anos concluiu, no último ano letivo, o curso de licenciatura em Engenharia Informática na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo. “O meu padrasto também é engenheiro informático e acho que terá sido a influência dele, mesmo sem ele dar conta, que me fascinou. Via de perto o que um engenheiro informático fazia e gostei. Na família, nunca houve qualquer pressão para escolher esta ou aquela profissão. Aliás, temos já uma espécie de tradição de engenheiros informáticos na família: duas primas e dois primos na mesma área”.
Ao contrário de Thomas, Inês tinha algumas colegas na turma, mas, acredita, mesmo que assim não fosse, não seria por isso que deixaria de fazer a sua licenciatura. “Não é a área que escolhemos que nos define, mas aquilo que fazemos. Se gosto e acredito que posso ser boa numa determinada área, então o que me impede?”, questiona Inês Alves, que trabalha atualmente na área em que se formou e conta, como colegas de trabalho, com mais algumas mulheres. “O que é bom. Um bom sinal”.
Thomas e Inês são dois estudantes do Politécnico de Viana do Castelo, com percursos que demonstram que não há profissões de homens nem de mulheres.
O Távora somou mais uma vitória expressiva na 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo, ao triunfar por 1-5 no reduto do Anais FC, este fim de semana, em jogo da 12.ª jornada. A equipa arcoense mantém-se firme no topo da tabela, agora com 30 pontos, reforçando o estatuto de líder isolado.
O ciclista vianense Iúri Leitão voltou a destacar-se no panorama internacional ao conquistar a vitória na prova de Madison dos 6 Dias de Roterdão, uma das competições mais emblemáticas e exigentes do ciclismo de pista. O atleta de Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, fez dupla com o neerlandês Yoeri Havik, atleta da casa, numa parceria que se revelou dominante ao longo de toda a prova.
A Câmara Municipal de Valença vai realizar no próximo sábado, 13 de dezembro, a partir das 9h30, o retiro micológico “Entre Fungos e Monges”, na Quinta do Mosteiro de Sanfins.
A Câmara de Ponte de Lima abriu concurso público, no valor de 820 mil euros mais IVA, para transformar um edifício no centro da vila em oito apartamentos de habitação colaborativa. O projeto, financiado pelo PRR, terá um prazo de execução de 180 dias.
O Politécnico de Viana do Castelo marcou presença esta semana em Veneza, Itália, no primeiro workshop europeu dedicado à criação de orientações para novos graus conjuntos transnacionais. O encontro reuniu mais de 500 participantes, entre presenciais e online, e deu início a um ciclo de trabalho que se prolongará até 2028, envolvendo 73 alianças universitárias em toda a Europa.
A Câmara de Viana do Castelo lançou um concurso público de 324.740 euros para serviços de arqueologia durante a construção do novo mercado municipal e a requalificação da sua envolvente. O prazo de execução do contrato é de 150 dias, e a entrega de propostas termina a 2 de janeiro de 2016.
Trabalhadores de Viana do Castelo, de 15 distritos, Açores e Madeira vão participar na greve geral marcada para quinta-feira, 11 de dezembro, convocada pela CGTP e UGT contra a reforma da legislação laboral proposta pelo Governo.