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Moinho de Maré das Antigas Azenhas de D. Prior integrado na Rede Portuguesa de Turismo Industrial

8 Abril, 2024 | 10:47
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Viana TV
1 min. leitura

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, assinaram ontem, em pleno Dia Nacional dos Moinhos, o protocolo de adesão do Moinho de Maré – antigas Azenhas de D. Prior à Rede Portuguesa de Turismo Industrial.

Na sessão, que aconteceu no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo, o autarca Luís Nobre valorizou a integração das antigas azenhas nesta rede portuguesa, permitindo valorizar este moinho de maré e estimulando o turismo industrial que tem ganho importância a nível nacional.

No arranque das comemorações, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal considerou que “o turismo industrial é um dos bons exemplos de como se deve estruturar um produto” e referiu que 70% da oferta, a nível nacional, se localiza no Porto e no Norte de Portugal, o que é justificado pela força da indústria na região.

Luís Pedro Martins destacou a presença de Viana do Castelo nas feiras de turismo de proximidade, muitas vezes em parceria com o Turismo do Porto e Norte, “o que tem permitido ao turismo da região um crescimento sólido” e garantindo que 2024 “vai certamente ser outro ano fantástico para este setor”.

Também o vice-presidente da Câmara Municipal, Manuel Vitorino, considerou que as antigas Azenhas de D. Prior se localizam “num braço do rio onde temos a Rede Natura 2000 e onde encontramos os Moinhos de maré, que podem fazer esta amarração ao turismo industrial, que é um turismo diferenciador”.

Existe apenas um exemplar de Moinhos de Maré no concelho, conhecido como Azenhas de D. Prior. Corresponde a um edifício robusto, com necessidade de uma preparação do local de implantação, uma vez que funciona com a diferença entre a preia-mar e a baixa-mar, precisa de condições muito específicas: proximidade da costa, geralmente no estuário dos rios, no local onde as águas do rio, sob a pressão da maré-alta, crescem para a margem, alagando-a. Sabe-se que este moinho foi mandado construir pelo Abade de Lobrigos, no início do século XIX, para o abastecimento de farinha à cidade. No início de XX, o comerciante Jules Deveze substituiu o mecanismo de madeira por outro de ferro, que é o que podemos ver hoje. Deixou de funcionar nos anos 30.

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