A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, inaugurou hoje a Incubadora Verde de Argela. A aposta da Câmara Municipal permitiu dar nova vida a um edifício abandonado, a velha escola primária da freguesia, que agora está ao serviço do empreendedorismo rural e sustentável. A governante saudou a solução, que perpetua o imóvel como um centro de sabedoria, em moldes adaptados agora à atualidade e às novas necessidades do concelho, colocando também a ciência ao serviço do desenvolvimento e da sustentabilidade.
Intervindo no início da sessão e numa breve apresentação do equipamento, o Presidente da Câmara, Rui Lages, recordou que o Município de Caminha resolveu criar a Incubadora Verde para Apoio ao Empreendedorismo Rural e Sustentável, que contará com um núcleo de incubação de empresas e um espaço de trabalho partilhado, mas também incluirá a domiciliação do projeto NUTRIR, “um centro de investigação e desenvolvimento ligado ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que apresenta como missão o suporte à dinamização dos territórios de baixa densidade do Alto Minho, tendo por base o conhecimento, a investigação e a inovação, numa perspetiva de desenvolvimento e qualificação dos agentes económicos e da administração local, visando a dinamização social e económica, num quadro de promoção da sustentabilidade territorial”.

Rui Lages sublinhou que este equipamento se integra na estratégia de qualificação do território, condição que tem permitido potenciar a criação de emprego e a dinamização da economia: “não é por isso estranho, que nos últimos anos o n úmero de empresas tenha crescido, a população venha resistindo à quebra demográfica na região, o volume de negócios esteja a aumentar, o nível de dormidas tenha crescido mais de 70% e o número de desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional tenha tido, no passado mês de junho, o valor mais baixo de sempre”.
O Presidente da Câmara considerou ainda os bons resultados elencados como fruto de uma política de divulgação do concelho, da valorização e reabilitação urbana, de sustentabilidade ambiental e de promoção dos recursos naturais e paisagísticos. As apostas – destacou – são para continuar, a par da diversificação da economia local.
Esta Incubadora representa um investimento de cerca de 200 mil euros, financiado a 85% pelo Programa Operacional Regional Norte 2020, que recupera um edifício desativado na freguesia. A gestão do novo equipamento será assegurada pela Câmara Municipal de Caminha, com o apoio técnico-científico do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Nuno Brito, coordenador do projeto NUTRIR, referiu que transformar a ciência e o conhecimento em desenvolvimento é um desafio que agora, também em Argela, vai começar.
No âmbito do NUTRIR foram definidas para a estrutura de Argela três grandes áreas de estudo: avaliação do potencial do funcho-do-mar para produção agronómica e valorização do setor alimentar, avaliação do potencial da camarinha como ingrediente na dieta de peixes de água doce e exploração de recursos florísticos da Serra d’Arga para fundamentar soluções de valorização da indústria fitofarmacêutica ou alimentar. E é nesta terceira área que vai trabalhar o primeiro ocupante da Incubadora, Alexandre Sá, um jovem bolseiro, que também marcou presença na sessão.
A Incubadora Verde para Apoio ao Empreendedorismo Rural e Sustentável fica, como referimos, instalada na antiga Escola Primária de Argela, uma freguesia do interior do concelho. Esta foi também uma obra amiga do ambiente a nível construtivo, projetada apelo arquiteto Rui Correia, tendo-se optado pela reciclagem de muitos materiais aproveitáveis, opção por uma cobertura em godo, ventilação natural e aproveitamento da exposição solar que permite também a iluminação natural em largos períodos. Está dotada ainda de piso radiante, bomba de calor e painéis solares.
A candidatura “Incubadora Verde para apoio ao empreendedorismo rural e sustentável – Escola Primária de Argela” foi submetida ao Programa Operacional Regional do Norte; cujo eixo prioritário é o emprego e mobilidade dos trabalhadores; e cujo objetivo temático é promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral. Esta operação vai custar 199.616,05 €, e é comparticipada em 85% pelo FEDER, sendo a restante quantia suportada pelo Município de Caminha.
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.