Milhares de pessoas desfilaram pelas ruas de Lisboa na 24.ª Marcha do Orgulho LGBTI, ao som de palavras de ordem como "Não há cura porque não é doença" ou "Sim, sim, sim, somos assim".
De tronco nu ou com vestimentas coloridas em forma de arco-íris, com casacos de cabedal ou vestidos com asas de anjo, foram vários milhares de pessoas que se juntaram hoje no Martim Moniz e seguiram em direção à Ribeira das Naus para celebrar a diversidade e o “direito a amar quem quiser”, conforme se lia num dos muitos cartazes e bandeiras que animaram o desfile.
Animados por megafones, tambores e um coro afinado que gritava ‘slogans’ como “Deixem passar, sou bicha e o mundo eu vou mudar; deixem passar, eu sou trans e o mundo eu vou mudar”, os participantes no desfile iam sendo contemplados pelos muitos turistas com quem partilhavam a Baixa de Lisboa, entre olhares cúmplices ou simplesmente curiosos, mas sempre com muitas fotos e ‘selfies’ ao longo de todo o percurso.
“É preciso ocupar a rua, ocupar a cidade, não ter receio, porque as pessoas unidas têm força e temos de mostrar aos partidos políticos e às forças sociais que têm de nos apoiar, não discriminar, porque onde chegámos, não vamos poder retroceder”, disse o presidente da Opus Diversidades, Hélder Bértolo, em declarações à Lusa durante a 24.ª Marcha do Orgulho LGBTI+.
“O ódio não nos vai calar, as pessoas têm de perceber que temos direito a existir e a sermos livres”, vincou o presidente da antiga Oups Gay, lembrando não só os ataques feitos nos últimos dias a uma iniciativa LGBT+ em Évora, mas também em Braga e a nível internacional.
“Temos ataques incríveis, em Braga a marcha não conseguiu desfilar à primeira, em Évora a exposição foi vandalizada na quinta-feira e hoje houve um novo ataque terrível, por pessoas de extrema-direta, numa ação com crianças”, acrescentou, referindo-se ao ataque à exposição “Missiva de amor e ódio”, na quinta-feira, por três homens, que se colocaram em fuga.
A mostra integrava o programa da 1.ª Évora Pride, que está a decorrer, até domingo, na cidade alentejana, organizada em parceria pela Sociedade Harmonia Eborense, Núcleo Feminista de Évora e Associação Évora Queer.
A marcha de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+, que termina num arraial na Ribeira das Naus, reuniu hoje milhares de pessoas em Lisboa, num percurso que saiu pela primeira vez da Praça Martim Moniz e não do Príncipe Real, para simplificar o percurso das pessoas com mais dificuldade de locomoção, de acordo com a organização.
José Albano anunciado, em 2024, como candidato do PSD à Câmara de Melgaço, vai concorrer nas eleições autárquicas deste ano pela coligação com o CDS-PP, a Aliança Democrática (AD), focado na atração de investimento privado para estancar “sangria populacional”.
Esta segunda-feira, pelas 18h00, o Palco das Artes, em Vila Nova de Cerveira, acolhe a apresentação pública do Biograf - Festival Internacional de Cinema e Artes em Movimento, um novo evento dedicado à interseção entre o cinema e as artes visuais contemporâneas, cuja primeira edição acontece entre 27 e 31 de agosto.
De 3 a 13 de julho, o Marginal – Festa no Jardim, está de regresso ao Jardim Público e ao Jardim Marginal de Viana do Castelo, com uma programação que integra animação itinerante, arte, atividades infantis, concertos, DJs, espetáculos de rua, teatro, marionetas, dança, circo contemporâneo, gastronomia, instalações artísticas, percursos interpretativos, ‘silent party’, Viana Beer Fest e Viana STARTS.
O presidente da Câmara de Ponte da Barca apelou ao Governo para reverter a decisão de deslocalizar o segundo meio aéreo do Alto Minho para Portalegre, “para garantir a maior e melhor resposta no combate aos incêndios”.
Os 23 motoristas e quatro administrativos da Transcunha, atual concessionária dos transportes urbanos de Viana do Castelo, vão decidir em plenário se avançam para a greve para reclamar a sua integração no serviço que a câmara assume em setembro.
O Boavista, campeão nacional em 2000/01 e emblema histórico do futebol português, foi despromovido à II Liga em 2024/25 e falhou a inscrição nas provas profissionais, enfrentando agora uma queda administrativa para a Liga 3.
O Benfica sagrou-se campeão português de futsal pela nona vez, ao vencer o Sporting, no quinto e decisivo jogo da final do campeonato, por 4-3, quebrando o ciclo de quatro títulos dos rivais.