A empresa Águas do Alto Minho (AdAM) anunciou a conclusão de um investimento de mais de 6,3 milhões de euros para detetar fugas na rede que serve sete concelhos do distrito de Viana do Castelo.
Em comunicado enviado às redações, a empresa revelou que o investimento, no valor total de 6.328.239,44 euros resultou da aprovação de uma candidatura, em 2020, ao Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).
A operação, “que visou promover a resiliência e sustentabilidade das redes de abastecimento de água do sistema de águas do Alto Minho, beneficiou perto de 160 mil habitantes”.
Para aumentar a eficiência e eficácia dos sistemas de abastecimento de água da região do Alto Minho, a AdAM instalou sistemas de telegestão e equipamentos de medição e controlo.
Com aquela tecnologia, passou a ser “possível monitorizar as redes de abastecimento, reduzindo o número e tempo das avarias e fugas, facilitando a compreensão e a evolução de consumos, antecipar carências e avaliar resultados”.
A Lusa contactou a empresa para aferir dos resultados práticos deste investimento, mas ainda não obteve resposta.
Dados revelados pela AdAM em 2021 apontavam para 1.884 roturas detetadas na rede de distribuição de água e um volume 45,4% de perdas de água na globalidade da sua área de intervenção. Já no saneamento básico, a percentagem revelada foi de 38,5%.
A AdAM foi constituída em 2019 e começou a operar em janeiro de 2020, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PS), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (PS), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – recusaram integrar a parceria.
Viana do Castelo fechou 2025 em grande destaque no panorama regional e nacional, com a realização do XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o avanço da construção da nova ponte entre Deocriste e Nogueira, marcando um ano de dinamismo político, cultural e económico.
O mês de novembro ficou marcado, em Viana do Castelo e no Alto Minho, por uma forte atividade política, social, ambiental, cultural e desportiva, com destaque para o anúncio da Cidade Desportiva, que prevê a construção de dois novos campos sintéticos e a criação de um Performance Hub da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), afirmando o concelho como polo estratégico do desporto nacional.
Viana do Castelo prepara-se para viver a passagem de ano mais aguardada da região. O New Year 2026, organizado pelo Santa Luzia Futebol Clube em parceria com a Collective, regressa pelo segundo ano consecutivo ao Centro Cultural de Viana do Castelo, prometendo uma noite de música, glamour e experiências exclusivas.
Luís Nobre, candidato do Partido Socialista, garantiu a reeleição para a presidência da Câmara Municipal de Viana do Castelo, alcançando 42,76% dos votos e mantendo cinco lugares no executivo. O resultado assegura a continuidade da equipa do mandato anterior e reforça a presença do PS na governação local.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez está a reutilizar a madeira dos passadiços danificados da ecovia do rio Vez para substituir as casas abrigo das colónias de gatos do concelho, numa iniciativa que cruza sustentabilidade ambiental e bem-estar animal.
Setembro ficou marcado pelo início de dois grandes projetos que vão transformar a cidade: o novo Mercado Municipal, com obras a arrancar no terreno do antigo prédio Coutinho, e o TuViana, o novo sistema de transportes urbanos 100% elétrico que começou a operar, melhorando a mobilidade no centro histórico, periferia e freguesias.
Os pensionistas vão receber, já em janeiro, o aumento das pensões previsto por lei, anunciou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. A maioria verá as suas pensões subir 2,8%, com os valores refletidos diretamente no pagamento do mês de janeiro.