O presidente do 5.º Congresso dos Jornalistas indicou que, em sete anos, mais de 400 jornalistas abandonaram a profissão, destacando os "atos de coragem" de quem chega ou deixa o setor e a "paixão pelo jornalismo".
“Somos 5.310 em 2024, em sete anos, saíram 436 camaradas da profissão […]. Sair e ficar são atos de coragem. Uns e outros estão unidos pela paixão do jornalismo”, afirmou o presidente do 5.º Congresso dos Jornalistas, Pedro Coelho, que falava na cerimónia de abertura da reunião magna, que decorre, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
O presidente do 5.º Congresso dos Jornalistas, assinalou que na última edição a antiga jornalista Barbie Zelizer escreveu que a profissão tinha atingido “um ponto de exaustão”, restando-lhe renascer. Contudo, passados sete anos “estamos pior”, notou.
Durante a sua intervenção, lembrou os jornalistas que fazem estágios sucessivos, sem salário, os que se esgotam física e mentalmente, os que partilham casa, não têm dinheiro para viajar ou comprar livros, os precários, os que produzem à peça e todos os que se desdobram em vários trabalhos.
“Falo pelos que, apesar de tudo, têm a coragem de ficar”, vincou.
Este responsável disse ainda que os jornalistas têm que “olhar para dentro” e perceber aquilo que está a ser feito.
Conforme defendeu, se o problema é o financiamento do bem público, então que “se discuta sem tabus o financiamento do jornalismo e não das empresas, cuja propriedade desconhecemos e que podem servir interesses obscuros”.
Pedro Coelho aproveitou ainda para deixar um alerta: Se tudo ficar na mesma, “teremos perdido a oportunidade de reconstruir o futuro”.
O 5.º Congresso dos jornalistas, que decorre sete anos após a última edição, vai abordar temas como ética, condições de trabalho, ensino, memória e financiamento dos media.
Este evento, que termina no domingo, é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), Casa da Imprensa e Clube dos Jornalistas.
Após alguns dias de instabilidade meteorológica, os vianenses podem finalmente preparar-se para um fim de semana com tempo estável e temperaturas agradáveis. A previsão aponta para céu parcialmente nublado na sexta-feira, abertas no sábado e muito sol no domingo, com máximas a rondar os 24 °C.
O Souto de Santa Marta, em Santa Marta de Portuzelo, será palco, nos dias 26, 27 e 28 de setembro, do “Brasas e Marés – Festival Gastronómico”, uma iniciativa promovida pela Associação Cultural e Desportiva de Santa Marta de Portuzelo, com entrada livre e aberta a toda a comunidade.
No próximo dia 4 de outubro, às 21h30, o Auditório do Cine Teatro João Verde, em Monção, recebe o consagrado ator António Capelo com o espetáculo “Ninguém”, um monólogo intimista com texto e direção de Zeferino Mota.
A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) assinalou esta terça-feira o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio com a realização do evento “Unidos pela Vida”, dinamizado pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.
A icónica banda portuguesa Táxi vai atuar esta sexta-feira, 12 de setembro, no Palco da Liberdade, inserido no programa do Festival Viana Bate Forte, um dos maiores eventos culturais do norte do país. O espetáculo tem início marcado para as 23h30, na Praça da Liberdade, e conta com entrada livre.
A eurodeputada e antiga líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, anunciou esta quarta-feira a sua candidatura à Presidência da República, nas eleições marcadas para janeiro de 2026.
Uma avaria ocorrida esta quarta-feira, 10 de setembro, na central hidroelétrica de France, na freguesia de Sopo, concelho de Vila Nova de Cerveira, deixou 21 mil consumidores sem eletricidade em vários concelhos do distrito de Viana do Castelo.