O Governo estabeleceu, esta segunda-feira, contratos com os municípios de Alijó, Moura, São João da Madeira, Lousada e Viana do Castelo para intervenção em esquadras da PSP e quartéis da GNR, num investimento global de 4,2 milhões de euros.
Os contratos interadministrativos foram assinados na tarde de ontem, numa cerimónia que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, e dizem respeito a obras de construção e requalificação de esquadras e quartéis da Guarda Nacional Republica (GNR) que se encontram “em estado de degradação”.
Um dos equipamentos que será construído é o novo quartel da GNR de Alijó, no distrito de Vila Real, que representa um investimento de mais de 1,4 milhões de euros, perspetivando-se a sua conclusão até 2026.
O novo posto vai substituir o “edifício degradado da antiga cadeia.
“É uma obra há muito esperada pela população e que vai fazer uma grande diferença”, afirmou, durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Alijó, José Rodrigues Paredes (PSD)
No caso do município alentejano de Moura, do distrito de Beja, o acordo assinado com o MAI visa requalificar a esquadra da PSP, num valor estimado de mais de 650 mil euros.
“Hoje é um dia memorável para Moura. Um caminho que se faz desde 2018”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Moura, Álvaro Pato Azedo (PS).
Já no caso do município de São João da Madeira, no distrito de Aveiro, será reabilitada a esquadra da PSP local, num investimento superior a dois milhões de euros.
Em Lousada, distrito do Porto, o acordo assinado com o Governo vai permitir reabilitar o quartel da GNR, um edifício “com duas décadas e problemas de infiltração”.
O MAI estabeleceu também um acordo interadministrativo com o município de Viana do Castelo para a construção do novo quartel da GNR de Lanheses.
No final da sessão, em declarações aos jornalistas, o Ministro da Administração Interna, o socialista José Luís Carneiro, sublinhou a importância desta cooperação entre o Governo e os municípios e instou o próximo executivo social-democrata a seguir “este caminho”.
“Estamos a preparar as pastas de transição. Vamos transmitir a quem vier estas linhas mestras do trabalho que tínhamos em curso. Desejamos que continue a cooperação com os municípios. É fundamental”, defendeu.
O presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Alto Minho, António Barbosa, assinou, em Lisboa, um protocolo de colaboração técnica e financeira com o Fundo Ambiental, no valor de 747.729,95€, para apoiar a implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos no âmbito do programa RecolhaBio 2025.
Viana do Castelo vai receber hoje a apresentação do Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ), que traça metas de descarbonização da indústria de construção, reparação e manutenção naval em Portugal até 2050. O evento decorre no Auditório da APDL, entre as 14h00 e as 17h30, em formato híbrido, com transmissão online.
O jornal “A Aurora do Lima”, o mais antigo em circulação contínua em Portugal Continental, celebra hoje 170 anos de existência. O jornal nasceu a 15 de dezembro de 1855. Para assinalar a efeméride, a Sala Couto Viana, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, acolhe uma conferência comemorativa às 17h30, subordinada ao tema “170 anos: Resistência e evolução – Esperança na consolidação”.
No XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), realizado este domingo em Viana do Castelo, o primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou que a regionalização não será prioridade nesta legislatura, considerando que este ainda não é o momento adequado para avançar com este processo.
Centenas de autarcas de todo o país estiveram em Viana do Castelo ao longo do fim de semana para participar no XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que decorreu no Centro Cultural da cidade sob o lema “Poder Local – A proximidade que transforma Portugal”.
Viana do Castelo vai ganhar um novo espaço cultural e educativo com a reabilitação da antiga residência feminina de estudantes, na Avenida Conde da Carreira, nº 20.
Os ministros das Pescas da União Europeia chegaram, na sexta-feira, a um acordo sobre os volumes de captura para 2026, decidindo reduzir globalmente as quotas de algumas espécies, incluindo várias importantes para a pesca portuguesa.