Após quatro décadas, os jornalistas vão avançar com uma greve geral no dia 14 de março. Entre os motivos da paralisação, segundo o Sindicato dos Jornalistas, estão os baixos salários, a precariedade e a "irrazoável" pressão para o imediatismo.
“Chegou o momento de passarmos das palavras aos atos. Há muito que o diagnóstico está feito: degradou-se o exercício do jornalismo. Sobrevivemos com baixos salários, precariedade, sujeitos a uma irrazoável pressão para o imediatismo, à constante falta de tempo. Chegou o momento de exigirmos respeito”, lê-se num comunicado publicado, esta terça-feira, 27 de fevereiro, pelo Sindicato dos Jornalistas.
A greve geral foi aprovada, por unanimidade, no 5º Congresso dos Jornalistas que decorreu, em janeiro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, contando com a participação de cerca de 800 congressistas.
“As conclusões do último Congresso de Jornalistas são claras: a paixão dos jornalistas pela profissão não pode servir de pretexto para a exploração do seu trabalho por parte das empresas. O nosso amor à profissão não pode ser instrumentalizado como salário emocional”, explicou.
“Não é admissível expulsar quem tem décadas de redação por ganhar um pouco acima da média. Não é admissível ter fotojornalistas a pagar o seu próprio equipamento. Não é admissível condenar os repórteres de imagem e editores de imagem a uma eternidade como falsos recibos verdes. Não é admissível ter estagiários a receber 150 euros por mês. Não é admissível haver freelancer a receber 20 euros à peça. Não é admissível o país ter metade dos concelhos sem um jornal local”, continua a nota.
Assim, os jornalistas exigem condições salariais e editoriais, contratos de trabalho estáveis, o aumento geral dos salários e o pagamento digno das horas extraordinárias e das compensações por penosidade: trabalho noturno, fins de semana, subsídio por isenção de horário. “O mínimo é que nos paguem de forma digna para exercer uma profissão que não tem hora marcada. Por mais que se goste do que se faz, o romantismo não paga contas”, frisou o Sindicato dos Jornalistas.
“Exigimos ainda intervenção pública. Portugal não pode manter-se como a exceção europeia em que o Estado nada faz pela sustentabilidade do jornalismo, nada contribui para a pluralidade democrática. Exigimos que o Estado assuma as suas responsabilidades, faça condizer o seu investimento com a importância da informação como bem público constitucionalmente consagrado”, completou.
“Jornalistas sem direitos não são livres. E liberdade não se escreve sem jornalismo. Junta-te à greve, defende o jornalismo”, apelou o Sindicato dos Jornalistas.

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A 14.ª jornada da Segunda Divisão da AF Viana do Castelo, disputada este domingo, confirmou o grande equilíbrio na luta pelos primeiros lugares, com o Távora a manter-se na liderança apesar da derrota.
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