O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira disse ainda ser “criticável a postura unilateral do ministro da Administração Interna no que diz respeito à reposição do controlo de fronteiras durante a JMJ, que vão decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto, em Lisboa.
“A ser implementada, esta medida vai causar obviamente grandes constrangimentos e prejuízos para as populações. Para tal é necessário compreender a situação em concreto que, por exemplo, no caso do município de Vila Nova de Cerveira, as populações não são divisíveis por uma linha imaginária de fronteira. Os cidadãos fazem a vida em ambas as margens como se de apenas uma se tratasse”, sustenta o autarca socialista.
Segundo Rui Teixeira, que é também vice-diretor do AECT Rio Minho, “agosto é um mês de deslocações anuais dos emigrantes, e de intensa atividade turística na região que não se compadece com qualquer tipo de restrição ainda para mais sem uma razão fundamentada e sem qualquer tipo de diálogo com as autarquias”.
“Não se vislumbra o efeito prático na segurança do país ao anunciar que durante aqueles dias do mês de agosto as fronteiras vão estar encerradas”, sublinha.