A Casa do Povo de Lanhelas, em Caminha, queixou-se da burocracia e “dimensão irrealista” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), após ver indeferida a candidatura ao alargamento da creche de 32 para 64 vagas.
“O edifício foi construído em 1987 pela Segurança Social sem ter sido submetido a licenciamento municipal. Desde 2012 que tentamos resolver o problema mas nunca conseguimos por falta de verba. Agora temos o projeto aprovado, mas continua tudo pendente por falta de financiamento”, explicou o presidente da direção da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Tomás Antunes lamentou ainda que o indeferimento da candidatura ao PRR impeça o alargamento das vagas de creche, de 32 para 64, numa zona que tem “uma procura enorme”.
O “profundo lamento e indignação” da decisão de indeferimento, “que invalida o projeto de requalificação e alargamento da creche e jardim de infância”, fez surgir uma carta aberta que já foi enviada para o gabinete de análise de candidaturas, na Segurança Social, acrescentou o responsável.
Atualmente, a Casa do Povo de Lanhelas acolhe um total de 65 crianças nas duas valências da instituição.
“A execução do PRR é um programa de uma dimensão irrealista no território do interior, priorizando os grandes centros urbanos e áreas metropolitanas. Os anúncios criam grande impacto, mas no fundo, na vida e atividade das instituições, têm um efeito real insignificante”, critica a IPSS na carta aberta, a que a Lusa teve acesso.
Tomás Antunes esclareceu que o indeferimento se deveu a um critério relacionado com a certificação energética imposta no aviso de candidatura e que, “num edifício para reconstruir não é possível garantir”.
“Os técnicos não asseguram que, no fim da obra, o imóvel fique com esta certificação energética quase nula”, observou.
Para a Casa do Povo, “é imperativo desburocratizar procedimentos, ajudar e facilitar o acesso a financiamentos e acompanhar a sua execução verdadeiramente”.
“O conteúdo do PRR precisa de ser adaptado para incorporar novos desafios. É público que a execução do PRR está aquém do esperado, não superando as expectativas, uma vez que tem uma burocracia muito grande no que diz respeito ao setor social e solidário”, assinalam.
Os responsáveis observam que “é ao Estado que compete fazer o trabalho que estas instituições fazem, e por isso talvez o Estado pudesse distribuir e desburocratizar mais a quem faz o seu papel”.
Alertando que a gestão das IPSS é “um exercício muito difícil, por vezes dramático”, a Casa do Povo de Lanhelas considera que se “impõe a necessidade de refletir com maior perspicácia sobre o futuro destas organizações, em particular, quanto à habilidade e os recursos necessários que tornem realizável a sustentabilidade da sua missão”.
“As instituições e o Estado não são concorrentes, completam-se e ajudam-se, porque caminham no mesmo sentido, e só assim podem superar todas as dificuldades com as quais se defrontam diariamente, de forma a prestar um serviço de qualidade e excelência aos utentes e suas famílias”, defendem.
A Associação Juventude de Viana celebra esta segunda-feira, 1 de dezembro de 2025, o seu 49.º aniversário, num período marcado por resultados positivos e forte união entre atletas, dirigentes e comunidade. Fundado em 1976, o clube continua a ser uma referência do hóquei em patins em Viana do Castelo.
A Casa do Conhecimento de Ponte da Barca recebeu uma sessão dedicada à saúde mental, sob o tema “Saúde Mental: Conhece-te a ti mesmo!”. Orientada por Cristina Sousa, Mental Coach e consultora, a iniciativa atraiu uma sala cheia e proporcionou aos participantes ferramentas para refletir sobre o bem-estar e o funcionamento do cérebro.
A 3.ª edição dos Prémios Património Ibérico, que reconhece as boas práticas no setor do património cultural, será entregue a 5 de dezembro, no Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, durante a AR&PA 2025 – Bienal Ibérica de Património Cultural, em Sintra.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou a declaração de Interesse Municipal para um novo empreendimento de agroturismo em Mujães, inserido numa exploração agrícola de larga escala.
O centro histórico de Viana do Castelo volta a encher-se de luz e animação entre 5 de dezembro e 5 de janeiro de 2026 com o arranque de “Viana Coração do Natal”, programa promovido pela Câmara Municipal, pela Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC) e pela Vianafestas. A iniciativa pretende devolver às ruas da cidade a atmosfera festiva e dinamizar o comércio tradicional nesta quadra.
Este Natal, a história e a magia juntam-se nos carris do Vouga. A edição de Natal do Comboio Histórico do Vouga regressa entre 7 de dezembro de 2025 e 4 de janeiro de 2026, oferecendo uma experiência única para toda a família, com nove viagens programadas aos sábados e domingos.
A 11ª jornada da Primeira Divisão da AF Viana do Castelo, disputada este domingo, trouxe mudanças no topo da tabela: o SC Valenciano venceu e assumiu a liderança isolada do campeonato, num fim de semana pautado por muitos empates.