A investigadora Joana Nogueira, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), alertou para o papel essencial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) no abastecimento de água às comunidades da região e destacou as consequências da falta de gestão florestal e prevenção de incêndios na qualidade da água potável.
Segundo Joana Nogueira, a ausência de estratégias eficazes de limpeza e prevenção tem impacto direto na água que chega às populações. “Deve existir uma preocupação contínua com a preservação destes ecossistemas de montanha, bem como com a manutenção das atividades que promovem a sua resiliência aos incêndios. Isto deve ser parte de uma estratégia mais ampla de proteção de um recurso vital: a água”, defendeu.
A investigadora alertou ainda que os custos associados ao abastecimento e tratamento da água poderão aumentar significativamente se estas medidas não forem implementadas. Os incêndios e as alterações na paisagem comprometem tanto a qualidade como a quantidade da água disponível.
“As montanhas, como as serras da Peneda, do Gerês e Amarela, funcionam como sistemas naturais de captação de água. Essa função depende de uma paisagem equilibrada, rica em biodiversidade, com presença agrícola e humana”, explicou.
Joana Nogueira reforça que a saúde dos territórios de montanha está diretamente ligada à água potável que chega às casas dos cidadãos. “Está mais do que demonstrado por vários estudos em Portugal que a redução da população nas áreas de montanha, o abandono agrícola e das práticas pastoris estão associados ao aumento do risco e da frequência de incêndios”, acrescentou.
Nos últimos anos, o Parque Nacional da Peneda-Gerês tem sido particularmente afetado por incêndios florestais. Para a investigadora, esta situação pode levar à degradação progressiva dos recursos hídricos e à redução da disponibilidade de água, caso não sejam tomadas medidas eficazes com urgência.
O Convento do Carmo de Viana do Castelo celebra este ano uma data de profundo significado histórico e espiritual: os 400 anos da sua inauguração e do início da vida comunitária dos Carmelitas Descalços, ocorridos a 8 de maio de 1625.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou a abertura de concurso público para a ampliação e requalificação do Centro de Saúde, num investimento base de cerca de 2,5 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Câmara de Valença prolongou até 21 de novembro o prazo para a entrega de propostas no concurso público da nova creche da zona industrial, um investimento de 1,5 milhões de euros.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai investir quatro milhões de euros na modernização das redes de abastecimento de água e saneamento, num plano a executar nos próximos dois anos.
O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) vai coordenar um projeto nacional que pretende preservar e valorizar as variedades regionais de macieiras, reforçando o papel da instituição na investigação agroalimentar.
A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) apresentou ao Governo e aos partidos políticos 12 medidas para o Orçamento do Estado de 2026, com foco na proteção dos animais, da saúde pública e do ambiente. Entre as principais propostas destacam-se a criação de uma carreira especial para médicos veterinários na administração pública e a redução do IVA em serviços a animais de companhia.
As 27 equipas de Sapadores Florestais do distrito de Viana do Castelo vão receber, esta segunda-feira, 135 motorroçadoras entregues pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).