Ainda não estão identificadas todas as fontes de financiamento, mas o objetivo é lançar projetos e ações assentes na promoção do território, no desenvolvimento socioeconómico e na valorização ambiental.
O plano de cogestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) prevê um investimento de 72 milhões de euros, durante cinco anos, na valorização daquele território, sendo que 1,5 milhões de euros estão atualmente em execução.
O presidente da comissão de cogestão do PNPG, João Manuel Esteves, explicou que o plano integra “um conjunto alargado de projetos e ações, com uma estimativa de investimento de 72 milhões de euros”.
“A comissão de cogestão está a tentar identificar diversas fontes de financiamento através dos fundos regionais geridos pela Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), sob a alçada do Ministério da Agricultura, e do Fundo Ambiental, da responsabilidade do Ministério do Ambiente e Ação Climática”, explicou.
João Manuel Esteves, que é também presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, falava a propósito de uma nota enviada às redações por aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo que dá nota de uma reunião realizada na última semana na CCDRN para “ter noção de qual poderá vir a ser, no âmbito dos fundos do Portugal 2030, o financiamento possível”.
O autarca social-democrata referiu que contactos semelhantes foram iniciados e vão ter continuidade com o Ministério da Agricultura, “para ver possíveis fontes de financiamento da PEPAC, uma vez que o PNPG tem uma fortíssima componente relacionada com a agricultura, produtos locais, pecuária, floresta”.
Na próxima semana, a comissão de cogestão do PNPG tem nova reunião marcada no Ministério do Ambiente.
“O objetivo é encontrarmos um conjunto diversificado de instrumentos financeiros que permitam concretizar os projetos e ações que estão previstos no plano de cogestão, assentes na promoção do território, no desenvolvimento socioeconómico e na valorização ambiental”, observou.
Segundo João Manuel Esteves, o plano de cogestão, para executar até 2027, foi aprovado em 2022 pela comissão de cogestão e pelo conselho estratégico do PNPG, e em 2023 pelo Ministério do Ambiente.
Durante o ano passado, a comissão de cogestão do PNPG “viu aprovadas candidaturas no valor de 1,5 milhões de euros, cujas ações, relacionadas com a melhoria das condições de visitação, desenvolvimento socioeconómico, turismo, valorização dos produtos locais, estão atualmente em fase de execução”.
O PNPG ocupa uma área de 69.693 hectares e abrange território dos concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, Terras de Bouro, no distrito de Braga, e Montalegre, no distrito de Vila Real.
“O PNPG é o único Parque Nacional do país e a sua valorização deverá ser um desígnio nacional. O PNPG está nesta região mas é um ativo de Portugal. Deve ter um reforço de atenção e de meios para que esta joia da coroa das áreas protegidas em Portugal possa continuar a ser identificado como tal, não só a nível nacional como internacional”, referiu.
Segundo a nota da Câmara de Arcos de Valdevez, o presidente da CCDRN, António Cunha, “mostrou grande recetividade ao plano de cogestão do PNPG e reiterou a importância de criar instrumentos de financiamento específicos de apoio a este plano”.
O XXVII Festival de Folclore Internacional - Alto Minho, decorrerá de 14 a 20 de julho de 2025, em Viana do Castelo, com a participação de grupos da Eslovénia, França, Lituânia, México, Polónia, Portugal e Venezuela.
A empresa Portilame, com sede em Viana do Castelo, vai investir oito milhões de euros no concelho e criar “cinco ou mais postos de trabalho”, revelou a autarquia vianense.
As matrículas dos alunos que em setembro vão para o 5.º ano de escolaridade já começaram e os encarregados de educação devem fazê-lo até ao dia 11 de julho.
Centenas de livros vão reforçar os espaços de leitura das residências estudantis do Politécnico de Viana do Castelo, graças a um protocolo assinado com Cavaleiros de Gutenberg – Associação Lusófona.
Entre 2021 e 2026, o Alto Minho beneficiou de um conjunto expressivo de investimentos ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com 6216 projetos aprovados, num montante total de 307,9 milhões de euros.
O Ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, defendeu o aumento do rendimento dos agricultores, como uma das prioridades do Governo, na sua intervenção na 44ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que decorreu em Roma, em Itália.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, acompanhado pela Vereadora com o Pelouro da Proteção Civil, Fabíola Oliveira, marcou presença na cerimónia de inauguração e bênção da nova Casa da Paz da freguesia da Montaria, um investimento de cerca de 150 mil euros.