O presidente do grupo Vila Galé disse que já contestou o embargo parcial aplicado, quinta-feira, pela Câmara de Ponte de Lima à intervenção no castelo de Curutêlo, integrado num projeto de enoturismo.
“A intervenção no castelo estava licenciada e autorizada. Não se justifica o embargo. De jeito nenhum (…) Não vejo razão nenhuma para nos estarem a complicar a vida”, afirmou Jorge Rebelo de Almeida, que garantiu ter contestado o embargo na sexta-feira.
O responsável garantiu que todo o projeto hoteleiro, que inclui o castelo, “demorou dois anos a licenciar, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), pela Cultura (antiga Direção Geral do Património Cultural, atualmente Património Cultural), turismo, pela câmara de Ponte de Lima”.
“Disparate total. Nós temos aqui uma obra que devia alegrar as pessoas da região e do país. A Vila Galé não é uma empresa de vão de escada. Está tudo aprovado. Tudo certinho”, frisou.
Jorge Rebelo de Almeida revelou que está agendada para quarta-feira uma reunião na CCDR-N. “Se houver bom senso isto fica resolvido. Isto é uma coisa que não tem justificação nenhuma. Não estou a perceber porque nos estão a perseguir por isto”, disse.
Em causa, prosseguiu, está uma intervenção realizada no teto do castelo. Jorge Rebelo de Almeida adiantou ter contratado “uma empresa pública especializada que concluiu que a madeira não tinha ponta por onde pegar”.
“Quando temos uma emergência, quando se abre um telhado e se vê a estrutura de madeira à beira de cair, avançamos com uma solução para travar aquilo”, afirmou, referindo que em substituição aplicou estruturas de aço leve, o mesmo material utilizado “na recuperação de outras casas da propriedade e que foi licenciada pelas entidades competentes”.
Para Jorge Rebelo de Almeida, o embargo das obras no castelo “é o mais disparatado que existe e a obra que esta a ser feita devia ser medalhada por ser um projeto estruturante para a região”.
“Este castelo é um castelinho, mas que importa preservar, mas importa preservar. Nós estamos a fazer aquilo que destruíram. A fachada estava rebocada com cimento e pintados a tinta plástica. Nunca se mete cimento numa obra classificada. Tinha lajes de vigotas, pré-fabricadas, tijoleiras e telha contemporânea. Estragaram o castelo todo. O património nunca se preocupou com isso”.
O imóvel classificado foi adquirido em 2022, pelo grupo Vila Galé, através da empresa Xvinus – Companhia Enoturística, Lda.
“Estava totalmente descaracterizado. Esta quinta, quando a comprei era um esterco, um abandono, tudo partido, cheio de lixo por tudo quanto era lado. Não tinha ponta por onde se lhe pegasse. E hoje vai sair daqui um castelo recuperado que sou eu que o vou recuperar”.
O empresário diz-se “perseguido e muito magoado”, mas garantiu que “não vai desistir”.
“Vamos para tribunal. Não vou tirar o aço leve. De jeito nenhum. O aço leve é uma solução boa. Se não puder fazer o castelo fica no estado em que está. Está tudo abandonado neste país e quando aparece um camelo que sou eu, que venho gastar dinheiro e recuperar esta coisa é que nos chateiam. Ninguém ligou a isto. Fizeram ali [castelo] barbaridades. Faziam o que queriam. Não tinham respeito nenhum pelo património e a Cultura nunca se preocupou”, questionou.
Na quinta-feira, o presidente da Câmara de Ponte de Lima explicou que o embargo foi decretado porque “o projeto previa uma intervenção residual dentro do paço e fizeram-se alterações de monta”.
Segundo o autarca, a fiscalização permitiu detetar “uma intervenção dentro do paço que não estava devidamente licenciada”, apontando “a substituição de pavimentos, de cobertura e de reforço estrutural através da aplicação de uma cinta interior que, segundo os técnicos, parece ser em betão armado”.
Num esclarecimento enviado à agência Lusa, a Unidade de Cultura da CCDR Norte considerou “haver incumprimento do projeto aprovado pela tutela do Património Cultural (então, Direção Geral do Património Cultural), em 2023, em particular, desconformidades da intervenção no imóvel classificado (na cobertura e pavimentos, por exemplo)”.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai realizar o I MEETUP de 2025 no âmbito da Rede Municipal de Turismo, pretendendo promover o debate em torno do tema "Rotas Estratégicas: Mar e Turismo", proporcionando uma conversa envolvente e descontraída sobre a valorização económica do território costeiro.
Polícias do efetivo do Núcleo de Armas e Explosivos do Comando Distrital de Viana do Castelo da PSP, procederam a uma ação de fiscalização que resultou na apreensão de duas espingardas, três pistola e 81 munições de diferentes calibres.
A hora vai mudar em Portugal na madrugada deste domingo, dia 29 de março. Assim, os ponteiros do relógio devem ser adiantados 60 minutos, para que adotem o horário de Verão.
A Fundación MAPFRE, em parceria com a Proteção Civil de Viana do Castelo e o Município de Viana do Castelo, traz a Portugal pela primeira vez, entre os dias 27 e 30 de março, uma iniciativa que pretende capacitar não só os mais jovens, mas todas as famílias para atuar de forma segura e adequada em caso de incêndio (principalmente num local fechado, como por exemplo em casa).
No próximo dia 30 de março, Ponte da Barca será novamente o palco de uma das mais doces tradições do país: o Maior Bolo de Mel de Portugal. A partir das 14h30, todos os amantes da doçaria tradicional estão convidados a participar nesta festa gastronómica, que terá lugar no Choupal, uma zona pitoresca junto à belíssima zona ribeirinha da vila, oferecendo o cenário perfeito para esta celebração.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo e parceiros integram a quarta edição da iniciativa nacional “Agenda Nacional À Descoberta do Turismo Industrial”, que decorre de 5 a 19 de abril e oferece uma oportunidade única de conhecer os locais e experiências associados à indústria viva e ao património industrial em Portugal.
O atual presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, voltará a encabeçar o círculo de Viana do Castelo, nas próximas eleições legislativas de maio 2025, tal como aconteceu nas legislativas de 2024.