O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira afirmou hoje que o Governo tem o “dever institucional” de informar os municípios sobre o financiamento para a recuperação dos estragos causados pelo mau tempo de 1 de janeiro.
“Deveria haver um feedback mensal sobre a situação e não serem os municípios a terem que telefonar, perguntar e insistir. Se a informação fosse prestada a todos os municípios, era mais correto. Era escusado os municípios serem notícia por ainda não terem recebido apoios. Não faz sentido. Há um dever institucional que devia existir e não existe”, afirmou hoje o socialista Rui Teixeira.
Em declarações à agência Lusa, o autarca de Vila Nova de Cerveira, concelho do distrito de Viana do Castelo que sofreu prejuízos 652 mil euros, acrescentou que seria “de todo o respeito informar os municípios que tiveram prejuízos causados pelo mau tempo”.
“Até porque, após as intempéries, os municípios foram informados que o processo de financiamento seria célere. Nem sequer dizem o que foi aprovado, o que não foi, quando vai ser. Estamos sem informação nenhuma”, frisou.
Rui Teixeira disse ter levantado o assunto numa reunião do conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e de ter sido informado que “no dia 15 de julho a ministra da Coesão Territorial referiu que, na semana seguinte, o processo ia estar resolvido”.
“Já passou quase um mês. Andamos neste imbróglio pouco percetível porque, aquando das intempéries, a ministra veio logo ao território e, na altura, disse que não haveria nenhuma verba direta, mas que o fundo de emergência ia suprir 60% das verbas relacionadas com os prejuízos causados pelo temporal. Este processo andou de um lado para o outro, em avaliações e candidaturas e já estamos em meados de agosto e verbas, nada”, adiantou.
Rui Teixeira referiu que os municípios “já avançaram com intervenções que eram inevitáveis”.
“Não podíamos ter ruas cortadas, nem situações de perigo para a população. Em junho, os técnicos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) estiveram no terreno a verificar os estragos candidatados a financiamento do Governo e, a partir daí, nunca mais disseram nada”, sublinhou.
No Alto Minho, os prejuízos causados pelo mau tempo no início do ano estimam-se em 20 milhões de euros.
Caminha lidera a lista dos municípios com mais prejuízos, com mais de 13 milhões de euros. Segue-se Valença com 3,8 milhões de euros, valor que não integra a recuperação da muralha que desabou.
A Lusa contactou a CCDR-N e o ministério da Coesão Territorial, mas até ao momento não recebeu resposta.
O social-democrata Augusto Marinho saiu vitorioso nas eleições autárquicas deste domingo em Ponte da Barca, assegurando o seu terceiro mandato consecutivo à frente do município.
José Albano, candidato da Aliança Democrática (coligação PSD/CDS-PP), venceu as eleições autárquicas deste domingo e será o novo presidente da Câmara Municipal de Melgaço. A coligação alcançou 53% dos votos, assegurando três dos cinco lugares no executivo municipal, o que lhe garante uma maioria absoluta.
O Partido Socialista (PS) venceu de forma expressiva as eleições autárquicas deste domingo em Paredes de Coura. Tiago Cunha foi eleito presidente da Câmara Municipal, conquistando 61,39% dos votos, o que garante ao PS quatro lugares no executivo municipal.
António Barbosa, candidato do Partido Social Democrata (PSD), voltou a vencer de forma expressiva as eleições autárquicas em Monção, realizadas este domingo, alcançando 66,47% dos votos. O resultado garante ao social-democrata a eleição de seis vereadores no executivo municipal, consolidando a maioria absoluta que já detinha.
O Partido Socialista (PS), liderado por José Manuel Carpinteira, foi o grande vencedor das eleições autárquicas em Valença, ao conquistar 58,95% dos votos e garantir cinco mandatos no executivo municipal. O resultado confirma e reforça a liderança sólida de Carpinteira à frente dos destinos do concelho, traduzindo a confiança renovada dos valencianos no projeto socialista.
Rui Teixeira, candidato do Partido Socialista, venceu de forma clara as eleições autárquicas deste domingo em Vila Nova de Cerveira, alcançando 59,38% dos votos. Com este resultado, o PS garante três elementos no executivo municipal, reforçando a confiança dos cerveirenses no atual presidente da Câmara.
A coligação O Concelho em Primeiro (PSD-CDS-PPM), liderada por Liliana Silva, venceu as eleições autárquicas em Caminha, tornando-se a força política mais votada no concelho. Com 43,34% dos votos, a coligação garantiu quatro lugares no executivo municipal, assegurando a presidência da autarquia.