No Dia Mundial da Atividade Física, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) apresentou o projeto "Fitness for Alzheimer". Coordenado pela Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL), este projeto dispõe de um conjunto de ferramentas para a prática de exercício físico para pessoas com problemas cognitivos, nomeadamente doentes de Alzheimer.
Atualmente prevê-se que, mais de 44 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de demência. Sem tratamento ou cura e com o aumento da esperança média de vida, os investigadores acreditam que o número mais do que triplique em 2050 e atinja 135 milhões de pessoas. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e as estimativas apontam para que seja responsável por cerca de 70% dos casos.
Foi a pensar nestes dados que alunos da Escola Superior de Desporto e Lazer, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESDL-IPVC), desenvolveram o projeto Fitness for Alzheimer – Fit4Alz.
Trata-se de um conjunto de ferramentas, digitais e manuais, bem como as orientações para a prática de exercício físico para pessoas com problemas cognitivos, nomeadamente doentes de Alzheimer.
Coordenado pela docente Ana Silva, o projeto Fit4Alz, com financiamento da União Europeia, está inserido no programa Erasmus + Sport. Em Portugal, além da ESDL-IPVC, conta com apoios da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, da Universidade da Maia, do Politécnico da Maia e do Município da Maia. Fit4Alz conta, ainda, com contributos de instituições dos Países Baixos, Itália, Sérvia e Polónia, englobando cerca de 500 idosos em cada um dos países.
Pensado para ultrapassar as barreiras para a prática de atividade física por parte de doentes de Alzheimer, adequando a atividade física às necessidades desta população específica, “vamos aplicar diferentes metodologias de treino nos seniores para verificar aquelas que causarão melhores resultados e que ajudarão a mitigar os efeitos, que possam ser responsáveis por melhorias cognitivas ou até que travem o avanço da doença” bem como, “paralelamente, vamos incluir exercícios de dupla tarefa, ou seja,
exercícios não só físicos, mas também cognitivos”. “A ideia será analisar o conjunto de exercícios que melhor se adeque para amenizar os efeitos da doença”, explica a docente e investigadora da ESLD-IPVC, Ana Silva.
O Objetivo final será criar um guia de boas práticas com orientações de exercícios para pessoas com declínio cognitivo com quatro tipos de exercícios: treino aeróbio; treino de força; treino aeróbio com exercícios cognitivos e treino de força com exercícios cognitivos.
“A literatura mostra que o treino aeróbio, pelo facto de promover uma maior oxigenação cerebral, produz uma melhoria do funcionamento do cérebro. Existem já exercícios mentais com impacto cognitivo e o que vamos fazer é analisar o efeito que cada exercício tem. Queremos também analisar se a junção de exercícios trata melhores resultados. O treino de força é outra alternativa. Neste momento, é pouco estudada, mas queremos analisá-la. Nestes doentes, o que mais se estuda são os exercícios mentais, mas poderão os físicos ser uma alternativa”, acrescenta Ana Silva.
Os idosos estão já referenciados. Em Portugal, o Fit4Alz será aplicado pelo Município da Maia, que tem já um projeto sénior em
curso.
O programa terá a duração de 30 meses.
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