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Festival de Documentário de Melgaço vai juntar mais de 30 filmes a concurso

9 Junho, 2025 | 10:25
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Pedro Xavier
3 min. leitura

A 11.ª edição do MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço realiza-se entre 28 de julho e 3 de agosto com uma residência cinematográfica para jovens realizadores e mais de 30 filmes em competição.

Orientadas por Pedro Sena Nunes, as Residências do Plano Frontal destinam-se a finalistas e recém-licenciados do Ensino Superior nas áreas de Cinema, Audiovisuais e Comunicação, entre 25 de julho e 3 de agosto, de acordo com um comunicado do evento organizado pela associação AO NORTE e pela Câmara Municipal de Melgaço.

“Esta residência representa uma oportunidade única para jovens cineastas desenvolverem um projeto documental em contexto real. Quatro equipas, compostas por três elementos cada, serão desafiadas a realizar documentários sobre temas locais, contribuindo para o arquivo audiovisual de Melgaço e para a valorização do património imaterial da região”, descreve.

Já a Residência Fotográfica “propõe a três jovens o desenvolvimento de um projeto fotográfico durante dez dias num contexto imersivo, com o apoio de uma equipa dedicada e envolvimento direto no território”.

As inscrições decorrem até dia 30 deste mês e cada fotógrafo selecionado beneficiará de uma bolsa individual de dois mil euros.

Na Oficina de Cinema, marcada para o período entre 28 e 31 de julho, a realizadora convidada é Margarida Cardoso, que vai “partilhar métodos e experiências entre documentário e ficção”.

Neste espaço de aprendizagem, os participantes são convidados a desenvolver ideias de filmes a partir de exercícios criativos e referências visuais e literárias.

As inscrições estão abertas até ao dia 15 de julho.

O curso de Verão Fora de Campo envolve agentes culturais, investigadores, artistas e realizadores e conta, este ano, com a colaboração da DOCMA, a Associación Española de Cine Documental, representada por realizadores como Sandra Ruesga, Raúl Alaejos e Alfonso Palazón.

A coordenação geral é de José da Silva Ribeiro (Universidade Federal de Pernambuco / AO NORTE) e de Alfonso Palazón Meseguer (Universidad Rey Juan Carlos – URJC), estando as inscrições abertas até 11 de julho.

A 1 de agosto, a Casa da Cultura de Melgaço recebe Sandra Ruesga para a ‘masterclass’ “Explorar o Eu: Cinema Auto-referencial e Identidade”, na qual a cineasta espanhola “propõe uma imersão profunda no seu universo criativo, cuja obra se destaca pela fusão entre o pessoal e o político, o íntimo e o coletivo”.

No mesmo espaço, a 3 de agosto, realiza-se uma sessão de X-Raydoc, “um espaço de reflexão e análise de filmes essenciais à História do Documentário”.

Com coordenação de Jorge Campos, propõe o visionamento e a discussão de dois clássicos do cinema documental: “Lettre de Sibérie” (França, 1957), de Chris Marker, e “À Valparaíso” (Chile/França, 1963), de Joris Ivens.

O MDOC acolhe pela primeira vez em 2025 um encontro com representantes de festivais de documentário “com o intuito de discutir caminhos futuros”.

Estão integrados nesta rede os festivais Majordocs (Maiorca, Espanha), Escales Documentaires (La Rochelle, França), Frontdoc (Aosta, Itália), One World Romania (Bucareste, Roménia) e o MDOC (Melgaço, Portugal).

Por outro lado, a Associação AO NORTE apresenta o projeto “Quem somos os que aqui estamos?”, com foco na freguesia de Alvaredo, concelho de Melgaço.

A iniciativa “convida à escuta e ao olhar atento para as histórias de quem vive, viveu ou sente Alvaredo como parte da sua vida através de registo audiovisual, de recolha e digitalização de fotografias de álbuns familiares, de exposição fotográfica e publicação do trabalho”.

O MDOC apresenta-se como “um festival que cruza olhares de autor, promove reflexões críticas sobre o mundo contemporâneo e contribui para a memória coletiva do território”.

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