A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) abriu o processo de consulta pública para inscrever a Feira dos Santos de Cerdal, em Valença, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A presente consulta pública têm a duração de 30 dias. A publicação em Diário da República, refere, ainda, que a Direção-Geral do Património Cultural irá decide sobre o pedido de inventariação da manifestação Feira dos Santos de Cerdal no prazo de 120 dias, após a conclusão do período da presente consulta pública.
A candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Valença resultou de um longo trabalho de levantamento, inventário e visitas técnicas por parte de elementos da Direção Geral do Património.

Na concretização deste trabalho estiveram envolvidas, também, a Paróquia e a Fábrica da Igreja de Cerdal, a Junta de Freguesia de Cerdal e outras entidades locais, feirantes e moradores de Cerdal e freguesias vizinhas.
Parte do amplo trabalho desenvolvido, coordenado pelo historiador valenciano Narciso Serra com o acompanhamento do Padre Dr. Gonçalo do Vale, resultou no livro “A Feira dos Santos de Cerdal”, já na sua segunda edição.
Para o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, “é uma excelente notícia sabermos que, em breve, a Feira dos Santos de Cerdal será classificada. É um orgulho para Cerdal, para Valença e toda esta região raiana ver projetado este evento secular que tem tanto de genuíno, de autêntico e espontâneo. A sua classificação abrirá portas ao reforço da sua preservação identitária e promoção dos seus valores e marcas”.

A Feira dos Santos de Cerdal atrai milhares de visitantes e é reconhecida como “a mãe de todas as feiras”, do Norte de Portugal e da Galiza que decorre sempre em 1 e 2 de novembro. O evento envolve, todos os anos, à volta de 400 expositores e conta com a visita de milhares de portugueses e espanhóis.
A Feira dos Santos é um legado histórico, social, cultural e económico de Valença e toda esta região transfronteiriça. O pedido de classificação formulou-se nos domínios das práticas sociais, rituais e eventos festivos, na categoria das festividades cíclicas.

Viana do Castelo fechou 2025 em grande destaque no panorama regional e nacional, com a realização do XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o avanço da construção da nova ponte entre Deocriste e Nogueira, marcando um ano de dinamismo político, cultural e económico.
O mês de novembro ficou marcado, em Viana do Castelo e no Alto Minho, por uma forte atividade política, social, ambiental, cultural e desportiva, com destaque para o anúncio da Cidade Desportiva, que prevê a construção de dois novos campos sintéticos e a criação de um Performance Hub da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), afirmando o concelho como polo estratégico do desporto nacional.
Viana do Castelo prepara-se para viver a passagem de ano mais aguardada da região. O New Year 2026, organizado pelo Santa Luzia Futebol Clube em parceria com a Collective, regressa pelo segundo ano consecutivo ao Centro Cultural de Viana do Castelo, prometendo uma noite de música, glamour e experiências exclusivas.
Luís Nobre, candidato do Partido Socialista, garantiu a reeleição para a presidência da Câmara Municipal de Viana do Castelo, alcançando 42,76% dos votos e mantendo cinco lugares no executivo. O resultado assegura a continuidade da equipa do mandato anterior e reforça a presença do PS na governação local.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez está a reutilizar a madeira dos passadiços danificados da ecovia do rio Vez para substituir as casas abrigo das colónias de gatos do concelho, numa iniciativa que cruza sustentabilidade ambiental e bem-estar animal.
Setembro ficou marcado pelo início de dois grandes projetos que vão transformar a cidade: o novo Mercado Municipal, com obras a arrancar no terreno do antigo prédio Coutinho, e o TuViana, o novo sistema de transportes urbanos 100% elétrico que começou a operar, melhorando a mobilidade no centro histórico, periferia e freguesias.
Os pensionistas vão receber, já em janeiro, o aumento das pensões previsto por lei, anunciou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. A maioria verá as suas pensões subir 2,8%, com os valores refletidos diretamente no pagamento do mês de janeiro.