O estudo promovido pela associação representativa dos jovens farmacêuticos, revela que a percentagem é maior nos profissionais jovens, com 48% dos farmacêuticos com menos de 35 anos insatisfeitos com as condições de trabalho.
Cerca de 43% dos farmacêuticos comunitários confessam-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos com a profissão farmacêutica, revela um estudo promovido pela Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF).
Há outras conclusões que apontam para um clima de insatisfação: mais de 90% deste profissionais dizem-se preocupados com as condições do mercado de trabalho em Portugal e 30% referem que já procuraram oportunidades de emprego em farmácia comunitária no estrangeiro — valor que sobe para 4 em cada 10 no caso dos farmacêuticos com menos de 35 anos.
O estudo, que resulta de um inquérito que contou com a participação de 1.095 farmacêuticos de várias faixas etárias, aponta para algumas razões que desmotivam os farmacêuticos comunitários. A generalidade dos farmacêuticos não se encontra satisfeita com a sua remuneração (3 em cada 4), principalmente em função das suas qualificações profissionais e da realidade socioeconómica do país.
Por outro lado, metade dos farmacêuticos sentem que não há oportunidades de progredir na carreira em farmácia comunitária. Na perspetiva dos farmacêuticos comunitários, os horários de trabalho são um grande fator de desgaste, com 60% dos inquiridos a reportar uma carga horária semanal entre 40 a 45 horas. Isto leva a que 67% dos farmacêuticos comunitários sintam que não existe um equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar.
Em outubro passado, os jovens farmacêuticos apresentaram publicamente uma proposta de compromisso conjunto entre as entidades do setor para a valorização da profissão e da farmácia comunitária e por melhores práticas profissionais. “As principais organizações representativas do setor farmacêutico aceitaram de imediato o desafio de criarmos uma agenda que promova o desenvolvimento pessoal, profissional e social dos farmacêuticos comunitários, independentemente da idade”, refere Lucas Chambel, Presidente da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos.
“Acreditamos que este pode ser um primeiro sinal importante e uma base para uma ação coordenada que garanta a atração e retenção de talento farmacêutico nas farmácias e, ao mesmo tempo, que crie condições para o desenvolvimento das farmácias a médio-longo prazo, para que possam continuar a prestar serviços e cuidados farmacêuticos à população em proximidade”, acrescenta.
A APJF confirma ainda que esta proposta de compromisso já está a ser trabalhada em articulação com a Ordem dos Farmacêuticos, o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, a Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia, a Associação Nacional das Farmácias, a Associação de Farmácias de Portugal e a Associação Portuguesa de Farmacêuticos para a Comunidade.
A assinatura do acordo entre várias entidades do setor com medidas e objetivos concretos acontece brevemente. O presidente da APJF destaca que esta “é uma iniciativa pioneira e ímpar, porque une todo um setor em torno de propostas concretas; não conhecemos outro projeto similar”.
Apesar das dificuldades, o estudo evidencia também aspetos positivos: de um modo geral, os farmacêuticos consideram que as farmácias dispõem das condições essenciais de qualidade, segurança, privacidade dos utentes e bem-estar das equipas. Por sua vez, 96% dos inquiridos acreditam que o seu trabalho e atividade têm um impacto positivo na saúde e bem-estar da população.
Todavia, e neste âmbito, os resultados apontam ainda para alguns aspetos a melhorar, referindo a pertinência de regulamentos e normas suficientes e adequados para o exercício da atividade farmacêutica e a necessidade de um maior investimento, por parte das entidades empregadoras, na formação dos seus colaboradores.
No próximo dia 04 de maio, às 18h00, o Museu dos Terceiros abrirá as suas portas aos Fadistas Limianos, que interpretarão diversas composições do fado de Lisboa e de Coimbra certamente bem conhecidas do público.
O estudo promovido pela associação representativa dos jovens farmacêuticos, revela que a percentagem é maior nos profissionais jovens, com 48% dos farmacêuticos com menos de 35 anos insatisfeitos com as condições de trabalho.
No dia da Liberdade, 25 de abril, cumpriu-se mais uma jornada no Campeonato Distrital da 2ª Divisão da Associação de Futebol de Viana do Castelo. Na frente da classificação nada mudou.
O Santa Luzia Futebol Clube realizou, na sexta-feira, o seu primeiro jogo dos 'play-offs' da Liga Feminina Placard Futsal. No Pavilhão Municipal da Maia a equipa de Viana do Castelo derrotou (2-3) a Novasemente e ganhou vantagem na eliminatória.
Viana do Castelo foi "o primeiro município português a ter uma mulher como presidente". Maria Augusta Pereira d' Eça d' Agorreta d' Alpuim teve de assumir a presidência, depois do 25 de abril, por ser a vereadora mais antiga em exercício, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo.
O Santa Luzia Futebol Clube realiza, este sexta-feira, o seu primeiro jogo dos 'play-offs' da Liga Feminina Placard Futsal. No Pavilhão Municipal da Maia a equipa de Viana do Castelo começa a lutar pelo titulo com a Novasemente às 20h00, uma partida com transmissão em direto no Canal 11.
Fernando José Salgueiro Maia, foi um militar português. Foi um dos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução de 25 de Abril de 1974, que marcou o final da ditadura em Portugal.