Ana Catarina Francisco, estudante da Escola Superior de Desporto e Lazer do Politécnico de Viana do Castelo (ESDL-IPVC), foi 2.ª classificada no World Boccia Challenger 2025, prova que decorreu em maio, na Finlândia. Enquanto operadora de calha, a estudante de 21 anos participou juntamente com a atleta Joana Pereira. O desempenho valeu também o 3.º lugar na vertente de pares, desta vez com o colega Diogo Castro.
No mesmo circuito internacional, Ana Catarina Francisco destaca ainda o título de campeã por pares e o 2.º lugar individual no torneio do Cairo. A nível nacional, é tricampeã feminina e soma ainda a conquista do campeonato de pares com o atleta José Gonçalves.
A jovem vimaranense explica que a formação que está a ter enquanto estudante do 1.º ano do curso de licenciatura em Desporto e Lazer, na ESDL-IPVC, tem sido crucial para o seu desempenho profissional, uma vez que o curso que frequenta alia conhecimento técnico, treino específico e preparação para contextos reais de alta competição. “O curso prepara-me diretamente para o que faço nas competições. Tudo o que aprendo tem aplicação prática”, refere.
Enquanto operadora de calha, Ana Catarina é responsável pela gestão e manipulação do material desportivo em prova, sempre sob instruções da atleta, com quem estabelece uma relação de total sintonia e confiança. Assume ainda funções de apoio pessoal fora do campo, assegurando as condições necessárias para o desempenho da parceira de competição.
Ana Catarina Francisco iniciou o seu percurso também na Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC, com o CTeSP em Treino Desportivo, e prosseguiu para a licenciatura. A opção pelo Politécnico de Viana do Castelo foi clara: “A escolha pelo IPVC foi simples. Identifiquei-me com o curso e aventurei-me a ir para longe, para um meio mais pequeno. Senti-me muito acolhida por todos. Como estudante deslocada, aprendi muito a nível pessoal e profissional. A formação que tenho na ESDL-IPVC é uma mais-valia, pois prepara-me para o mercado de trabalho.”
Apesar de ainda se encontrar no primeiro ano da licenciatura, Ana Catarina Francisco sabe que não quer ficar por aqui. O mestrado será o passo seguinte, por forma a abrir a porta ao ensino, mas sem abandonar a alta competição.
Como operadora de calha, Ana Catarina diz que “é responsável por garantir que a atleta que acompanha tem todas as suas necessidades desportivas e pessoais asseguradas.” A nível desportivo, garante a otimização de todos os recursos necessários (calha ou bolas) e, em competição, “manipula” o material desportivo, sob indicação da atleta.
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