No âmbito do 2º ciclo de exposições de 2023, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) está a promover a iniciativa “Dias Abertos no Museu Bienal de Cerveira”. A última sessão do ano decorre este sábado, 16 de dezembro, com a entrada gratuita aos espaços expositivos e a inauguração de duas exposições.
A iniciativa “Dias Abertos no Museu Bienal de Cerveira” apresenta-se como um programa de ativação de atividades paralelas às exposições patentes que irá decorrer maioritariamente aos sábados. O objetivo consiste em trabalhar o diálogo com a comunidade, através da literacia pelas artes, da mediação cultural e do contacto direto com os artistas.
Para além da entrada gratuita aos espaços expositivos, será inaugurada, pelas 15h30, uma exposição e apresentado um documentário resultantes das oficinas criativas “AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho”, um projeto que teve como objetivo estreitar laços e promover o diálogo intercultural entre cidadãos migrantes e não migrantes com interesse em fazer parte da comunidade e expandir horizontes através da experimentação de práticas artísticas.
Ao longo de quatro sessões, que decorreram nos sábados 23 e 30 de setembro, 7 e 14 de outubro de 2023, cerca de 36 participantes de 13 nacionalidades tiveram a oportunidade de experimentar os processos criativos das técnicas de cerâmica, gravura e serigrafia, sob a orientação dos artistas Henrique do Vale, Acácio de Carvalho e Paulo Barros, respetivamente. A mostra poderá ser visitada até 31 de janeiro de 2024, na ala norte do Fórum Cultural de Cerveira.
De referir que a iniciativa é dinamizada pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira e se insere na ação promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira “Animação Territorial Intercultural” no âmbito do projeto “AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho”, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), sendo cofinanciado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI).
Por sua vez, a Associação Projeto – N. D. C. apresenta, a partir das 16h00, no âmbito do I Ciclo de Design Artesanal, a exposição “Joaquim Pires Bonecreiro”. Natural de Viana do Castelo, pescador de aquém e além-mar, Joaquim Pires (1952) trabalhou uma vida inteira ligado ao mar e ao rio, fonte inesgotável de um imaginário povoado por cegonhas, lagostas, polvos e outros bichos. Da sua experiência no mar e como pescador nas margens do Rio Lima, onde tem a sua oficina, transporta-nos para um universo repleto de histórias da sua observação atenta e permanente do mundo que o rodeia. Personagens diversos habitam este seu mundo: camponeses, músicos, sereias, cristos e diabos, amantes e cavaleiros, numa dança entre o sonho e a realidade, o caçador e a caça, o bem e o mal. Apropriando-se de pedaços de madeira trazidos pelo rio, restos de sucata, chapas e peças de maquinaria obsoleta, descobre formas para a construção dos seus bonecos e, com elas, pequenas narrativas que os animam.
Patente até 24 de fevereiro de 2024, esta exposição da sala da Associação Projecto procura, assim, realçar a narrativa das suas peças, construindo um cenário de fuga ao inferno onde, pela terra, o mar e o céu, diferentes criaturas pululam e se projetam, num jogo de luz e de sombra, convidando o espectador a mergulhar neste mundo fantástico de Joaquim Pires, bonecreiro.
De referir que a FBAC integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.