O secretário-geral do PCP considerou, em Viana do Castelo, que Portugal precisa de uma grande limpeza contra a corrupção e a promiscuidade entre poder político e económico, mas não pode ser com o espanador do populismo.
“Portugal precisa de uma grande limpeza e de ‘tirar a raposa do galinheiro’, essa raposa que fingindo defender o povo e lutar contra a corrupção, nada mais é que um instrumento musculado ao serviço dos tais que se acham os donos disto tudo (…) Portugal precisa de uma grande limpeza? Sim. Mas essa limpeza não pode ser feita com o espanador do populismo, da mentira, do engano e da ilusão”, afirmou Paulo Raimundo, durante o discurso de cerca de meia hora.
Raimundo referia-se implicitamente ao ‘slogan’ usado pelo Chega na sua última convenção, realizada em Viana do Castelo: “limpar Portugal”.
O líder comunista, que discursava num almoço, em Viana do Castelo, com militantes para apresentação dos candidatos da CDU às eleições legislativas antecipadas de 10 de março, disse que não pode ser “uma falsa limpeza que varre para baixo do tapete a sujidade da corrupção, não para acabar com ela, mas apenas para a esconder dos que se apresentam como antissistema, mas que são a coisa mais suja que o sistema produziu até agora”.
“Desses que podem enganar muita gente e que se intitulam enviados divinos. São de facto, enviados, mas não divinos são enviados sim da família Champalimaud e outras para garantir os interesses dos grupos económicos e as regras dos grupos económicos. Desses que falam contra tudo e contra todos, mas curiosamente, estão sempre ao lado, mas sempre ao lado dos responsáveis pela situação a que chegamos”, afirmou.
Segundo Paulo Raimundo, votar na CDU é votar “contra a corrupção e a sua principal fonte que é a promiscuidade entre o poder político e o poder económico”.

“E aqui que está o problema de fundo. É aqui que estão as negociatas e o compadrio. É isto que é preciso atacar e atacar de uma vez por todas. Enfrentar os interesses daqueles que se acham os donos disto tudo”, referiu, perante cerca de 200 militantes.
Para o secretário-geral do PCP, paira no país “um profundo sentimento de injustiça” e as eleições legislativas antecipadas de 10 de março são “uma oportunidade que não pode ser desperdiçada para impor um novo rumo urgente e possível”.
“Cada voto no PSD, cada voto no CDS, cada voto no Chega, na Iniciativa Liberal é um voto para andar para trás. É um voto no vazio. É um voto dos recordistas, dos cortes de pensões, dos subsídios de Natal, dos salários. Um voto nos camisolas amarelas do maior aumento brutal que tivemos nos impostos no nosso país. Podem vir todos agora com mil cantigas, mas não se livram da verdade. PSD e CDS e, todos os lados estavam na altura e que hoje, em grande medida, são as caras e os rostos do Chega e da Iniciativa Liberal, todos impuseram o caminho do desastre ao país e impuseram um caminho de desastre a vida de cada um de nós”, apontou.
Paulo Raimundo admitiu que há diferenças entre os diversos partidos que concorrem às próximas legislativas, mas criticou as “opções semelhantes” que todos adotam.
“O problema central que enfrentamos não são as suas diferenças, mas sim naquilo a que se assemelham nas suas opções fundamentais e sempre que é preciso optar entre o trabalho e o capital, sempre que é preciso optar entre os interesses dos grupos económicos ou os interesses e os direitos do povo, sempre que é preciso optar entre os interesses nacionais e a submissão do país, todos eles, com as diferenças que têm optam sempre por servir os interesses dessa imensa minoria contra a vontade, contra os direitos e, contra os interesses da imensa maioria são os trabalhadores e o povo. Este é que o maior problema que enfrentamos”, sustentou.
A concept store Adorn, em Viana do Castelo, está a dinamizar uma iniciativa inédita que promete trazer mais movimento e curiosidade à Rua Manuel Espregueira durante o mês de dezembro. Até ao dia 24, a loja está a deixar diariamente um presente à porta, numa ação que reinventa o tradicional calendário de advento e pretende envolver a comunidade no espírito natalício.
Viana do Castelo já faz parte da Associação de Municípios de Fins Específicos – Pentágono Urbano, juntando-se a Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão numa estratégia conjunta que quer reforçar a cooperação cultural e projetar a região a nível nacional e internacional.
O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) apresenta este sábado os resultados finais do Projeto Bem Comum, uma iniciativa que durante dois anos percorreu o Norte do país para identificar boas práticas e inovar na gestão comunitária dos baldios.
O Espaço Cultural Linha Norte, no Estação Viana Shopping em Viana do Castelo, será o palco da estreia nacional de “Ah Amália On Tour”, no dia 27 de novembro, data em que se assinalam os 14 anos da inscrição do Fado na lista do Património Cultural e Imaterial da Humanidade, pela UNESCO. A iniciativa marca o início da circulação do projeto imersivo Ah Amália – Living Experience pelo país.
O projeto “Náutica nas Escolas” deu oficialmente início à edição de 2025/2026 no inicio desta semana, reforçando uma vez mais o compromisso de promover a prática de modalidades náuticas no contexto escolar. O Darque Kayak Clube, que este ano acompanha mais de metade das turmas envolvidas, agradece publicamente a confiança depositada pelas escolas do concelho no trabalho do clube.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) aprovou mais de 30 operações de Conservação da Natureza e Biodiversidade nas áreas protegidas da região, num investimento total de 27,5 milhões de euros, anunciou a entidade durante a sessão “NORTE 2030 – Conservação da Natureza e Biodiversidade”, realizada em Ponte da Barca.
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