A easyJet cancelou até ao momento 350 voos entre 21 e 25 de julho, dias de nova greve de tripulantes de cabine, correspondendo a 69% dos voos que partiriam do Porto, Lisboa e Faro, informou hoje o sindicato.
“Esta era uma greve que poderia ser evitada se houvesse vontade da empresa para que tal não acontecesse, mas a easyJet parece estar apostada em não voltar às negociações com o pré-aviso de greve, tendo já cancelado 69% dos voos, isto é, 350 voos que partiriam das bases do Porto, Lisboa e Faro para os dias de greve, a realizar nos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de julho de 2023”, informou o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), em comunicado.
Na quinta-feira, os associados do sindicato ‘chumbaram’, com 90% dos votos contra, a proposta da companhia aérea para aumentos salariais, tendo marcado cinco dias de greve entre 21 e 25 de julho, a terceira paralisação em poucos meses.
Os tripulantes de cabine reivindicam para os tripulantes das bases portuguesas condições semelhantes às dos das bases noutros países.
Já a companhia aérea manifestou-se desapontada com a nova greve e acusou o sindicato de continuar com exigências impraticáveis, reivindicando aumentos “que não demonstram qualquer sentido de realidade”.
Segundo a empresa, a mais recente proposta do sindicato foi um aumento de 44% na remuneração global.
No comunicado enviado hoje, o SNPVAC lembrou que, “ao contrário de outros países onde a easyJet tem a operação, os tripulantes das bases portuguesas votaram de forma unânime um congelamento salarial em outubro de 2020, ajudando a empresa na sua fase mais difícil”, durante a pandemia de covid-19.
“Pedimos, agora, que a empresa mostre o ‘sentido de realidade’ e ‘sentido de responsabilidade’ que mostrou noutras jurisdições, como em França e na Alemanha, onde a empresa proporcionou aumentos aos trabalhadores, mesmo sem o crescimento da operação que demonstrou em Portugal”, apontaram os representantes dos trabalhadores, sublinhando que a proposta do SNPVAC “não chega a cobrir o valor da inflação desde o início de 2022 e não inclui os anos de pandemia”.
O sindicato recordou ainda o objetivo da companhia aérea de “superar as expectativas do mercado e alcançar lucros de 294 milhões de euros até ao final de setembro”, considerando que cabe agora à empresa demonstrar que o modelo de negócio no país “é condizente com a afirmação, sempre apregoada, de ser o segundo melhor empregador no setor da aviação”.
O SNPVAC reforçou também estar disposto a continuar as negociações, não vai aceitar “que a empresa continue a perpetuar o seu regime de rentabilidade máxima e remuneração mínima”.
O Sporting voltou a impor a sua força caseira na Liga dos Campeões ao vencer, esta quarta-feira, o Club Brugge por 3-0, em jogo da quinta jornada da fase de liga, realizado no Estádio José Alvalade. A formação leonina mantém assim o pleno de triunfos diante do seu público na presente edição da prova.
O futebol distrital vive hoje um dos episódios mais inesperados da época: o AC Caminha SDQ formalizou a desistência das competições da Associação de Futebol de Viana do Castelo (AFVC), apesar do seu percurso extremamente positivo no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão Sabseg e na Taça AFVC.
Viana do Castelo vai transformar-se, entre 5 de dezembro e 5 de janeiro, num grande palco festivo com a nova edição do “Viana Coração do Natal”.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo reduziu, nos últimos quatro anos, a dívida de médio e longo prazo em cinco milhões de euros, passando de 27 para 22 milhões, anunciou o presidente Luís Nobre durante a reunião do executivo realizada na terça-feira.
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Viana do Castelo vai ser, no último fim de semana de novembro, o palco de dois dos maiores eventos regionais dedicados às artes marciais e ao Judo. O Pavilhão Municipal José Natário acolhe, nos dias 29 e 30, iniciativas organizadas pelo Sport Clube Vianense em parceria com a Associação de Judo do Distrito de Viana do Castelo (AJDVC), que devem reunir cerca de 550 atletas.
A Escola Superior Agrária do Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC) assinalou 40 anos de atividade, destacando o impacto da instituição na formação de profissionais e no desenvolvimento regional, e apresentando os desafios e prioridades para a próxima década.