As Comédias do Minho partem, em conjunto com a Memória Imaterial, para uma segunda edição de apresentação do espetáculo de narração oral Uma Roda: entre histórias. O espetáculo encenado por Luís Correia Carmelo faz uma segunda incursão pelos concelhos de Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Valença e Monção, Melgaço.
A nova rota de circulação passa por 15 aldeias do Vale do Minho, entre 13 de janeiro e 12 de fevereiro.
Cada espetáculo será único. O repertório de contos narrados pelos atores das Comédias do Minho varia a cada sessão. Para além disso, semanalmente, estará presente um narrador convidado. Luís Correia Carmelo, Ana Sofia Paiva, Cristina Taquelim, António Fontinha e Paula Carballeira são os contadores de histórias que se juntam à equipa residente para acender a imaginação dos espectadores com a sua forma única de apropriar a tradição oral.
Segundo Magda Henriques, responsável pela direção artística das Comédias do Minho, “A arte faz-se, também, para ampliar a medida dos nossos mundos e desestabilizar a nossa frequentemente acomodada perceção, por isso a escolha das histórias e o modo como se contam importam.”
O processo de construção do espetáculo partiu de uma recolha de lendas, relatos e crenças realizada em territórios do Alto Minho. Paulo Jorge Correia fez a catalogação do património oral recolhido pela equipa da Memória Imaterial e comenta que “grosso modo, estes relatos fazem um retrato de um mundo pretérito, onde o mundo rural e as suas formas de vida estão sempre presentes. (…) Alguns habitantes desta zona raiana conservaram na memória lembranças de uma história comum com a Galiza, no contrabando por exemplo, mas também nas crenças e nas lendas cujos enredos e personagens se espelham nas águas do rio Minho. Neste caso, são de realçar as histórias de lobisomens e das procissões das almas (os acompanhamentos), bem como a profusão de histórias tidas como verídicas sobre as almas penadas de familiares ou amigos.
Em reação, José Barbieri, diretor da Memória Imaterial CRL e diretor artístico do espetáculo, salienta “Sim, parte deste mundo tradicional morreu. Mas como em todos os processos naturais, nada morre, tudo se transforma. As histórias continuam vivas, transformando-se, adaptando-se aos tempos, como sempre. E que tem isto a ver com este espetáculo? Tem tudo. Porque os narradores tradicionais vão desaparecendo, mas os mundos que eles representavam continuam por aí no ar, buscando novos narradores, novas formas de contar que lhes deem voz e novas audiências que os escutem e recontem.”
Uma Roda: entre histórias tem a forma de uma roda, um círculo de pessoas, na qual os contadores de histórias entretecem as suas narrativas, num diálogo informal entre si e o público. Este é um espetáculo que restaura um espaço ancestral de partilha de afetos, saberes e esperanças, de um património que, enraizado numa paisagem singular, fala dos laços que nos unem a todos.
O património oral recolhido nos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, além de revisitado neste espetáculo, está registado em vídeo, num processo de criação de que resulta ainda um documentário realizado por João Gigante.
Ângela Pereira, jovem de 23 anos natural de Viana do Castelo, faleceu na manhã desta quinta-feira, Dia de Natal, no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto. A sua história tinha comovido milhares de pessoas nos últimos dias, após um apelo urgente por apoio médico partilhado nas redes sociais.
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.