O presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, alertou esta quarta-feira que continua sem chegar ao concelho o dinheiro prometido pelo Governo para recuperar os prejuízos do mau tempo de 1 de janeiro que se fez sentir na região.
“O dinheiro para recuperar prejuízos das intempéries continua sem chegar”, criticou Rui Lages, em declarações à Lusa.
O presidente daquela autarquia do distrito de Viana do Castelo notou que ainda nem houve resposta às candidaturas apresentadas para financiamento dos prejuízos, que no concelho são superiores a “13 milhões de euros”.
“Passados sete meses, o Estado não deu resposta à população. Não se sabe que candidaturas foram aprovadas, se chega o dinheiro ou quando chega”, lamentou o autarca.
Perante a entrada no mês de agosto sem informações sobre o financiamento, aquele município do Alto Minho que teve os prejuízos mais avultados na intempérie de 1 de janeiro contactou o ministério da Coesão Territorial “a 1 de agosto”, mas está “até hoje sem resposta”.
“Estamos em agosto sem saber quando lançar os concursos. A perspetiva, perante o atraso do processo, é que as obras, a avançar, sejam nos meses de outubro, novembro ou dezembro, de maior dificuldade de progressão da empreitada”, alertou.
“Não sei se o que candidatei foi aprovado, quando é que o dinheiro chega, nada”, sublinhou, explicando que a câmara não consegue avançar com reparações de 13 milhões de euros.
Ainda em janeiro, após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Coesão Territorial indicou existirem, por todo o país, prejuízos de 293 milhões de euros devido à chuva intensa de dezembro e janeiro, referindo que o Governo ia conceder apoios de 185 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Caminha criticou que a reparação da rede viária florestal tenha ficado de fora dos apoios do Estado, notando que, no concelho, os prejuízos naquelas infraestruturas foram de um milhão de euros.
“A rede viária florestal não foi considerada elegível nas candidaturas abertas pelo Governo”, disse.
A autarquia tem tentado reparar “os troços mais importantes”, mas considera que, perante “um incêndio de média ou grande dimensão, a agilização do combate não estará tão facilitada”.
“A população não está desprotegida, pois estamos, dentro das nossas possibilidades, a tentar minimizar a situação, intervindo nos troços mais importantes. Mas a acessibilidade mais rápida e franca que existia antes está agora mais condicionada”, descreveu.
Segundo o autarca, “grandes áreas da rede viária florestal ficaram inacessíveis, inoperacionais ou com dificuldade de transposição”. A Comunidade Intermunicipal (CIM) no Alto Minho contabilizou, no início de janeiro, em 20 milhões de euros os prejuízos provocados pelo mau tempo no primeiro dia do ano.
Também em janeiro, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) contabilizou os prejuízos causados pelo mau tempo em dezembro e janeiro nos 60,5 milhões de euros, excluindo o setor privado.


O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
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