A diretora-geral da saúde considerou, esta quarta-feira, que Portugal é um dos países europeus com “boas taxas vacinais”, rejeitando a possibilidade de haver um surto de sarampo de “grandes dimensões”.
“Nós sabemos que pode ser possível, tal e qual tem acontecido desde o início do ano, nós termos casos importados de sarampo, mas não prevemos um surto de grandes dimensões como está a acontecer noutros países da Europa que têm taxas [de vacinação] francamente inferiores às nossas”, afirmou aos jornalistas Rita Sá Machado.
A diretora-geral da saúde falava à margem do lançamento do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2030 no Centro Ismaili de Lisboa.
O comentário de Rita Sá Machado surge depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter advertido na terça-feira que mais de metade dos países do mundo poderão ser classificados como de risco elevado de surto de sarampo até ao final de 2024, devido ao aumento generalizado de casos.
Segundo a OMS, o número de casos de sarampo declarados no mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos, face a 2022.
“Ainda somos um dos países da Europa que realmente tem boas taxas de cobertura vacinais que nos permite, caso haja um caso importado, travar aquilo que é a propagação do vírus do sarampo”, prosseguiu.
A responsável recordou que a preocupação da Direção-Geral da Saúde (DGS) se centra na existência de casos importados.
Em 16 de fevereiro, Portugal confirmou um novo caso de sarampo, na região de Lisboa e Vale do Tejo, elevando para nove o total de casos registados desde 11 de janeiro, indicou a DGS em comunicado.
Segundo a DGS, desde 11 de janeiro foram confirmados nove casos de sarampo: seis na região Norte e três na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em relação ao lançamento do PNS 2030 após cerca de meio ano da sua publicação em Diário da República, Rita Sá Machado explicou que tem sido, desde essa altura, “trabalhado com todos os parceiros a nível local, regional e nacional”.
“Escolhemos uma data mais simbólica em 2024, não para fazer um lançamento, mas para refletirmos sobre o plano nacional de saúde e a nossa expectativa ao longo dos próximos anos”, sublinhou.
O PNS 2030 foi publicado em Diário da República, em 16 de agosto, e centra-se na promoção do acesso aos cuidados de saúde e redução de riscos.
O plano prioriza para a próxima década várias ações no sentido de “proporcionar a cada criança o melhor começo de vida”, mas também de “prevenir todas as formas de violência interpessoal”.
Foto: Sub-Região de Vila Real da Ordem dos Médicos
Os alunos do 11º ano do curso Técnico de Cozinha e Pastelaria da ETAP apresentaram, nas instalações da Escola de Hotelaria de Vila Praia de Âncora, o projeto “Mercado Peregrino - Chef´s Table”, sessão dirigida a gestores dos albergues, peregrinos, representantes de associações relacionadas com os Caminhos de Santiago e do Município de Caminha.
Na próxima quarta-feira, 27 de novembro, o Centro de Estudos Regionais apresenta o número 18, da 2ª série, da revista Estudos Regionais, correspondente ao presente ano. O lançamento público terá lugar no Hotel AP Dona Aninhas, às 17.30 horas.
Mais de uma centena de atividades integra a programação “Viana Coração do Natal”, a proposta preparada pela Câmara Municipal e pela Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo para assinalar o período festivo do Natal e Passagem de Ano em Viana do Castelo.
Ficou em prisão preventiva um dos cinco suspeitos de um assalto, com armas de fogo, a uma ourivesaria, em Valença, factos que ocorreram no passado dia 14 de novembro.
Esta segunda-feira, dia 25 de novembro, irá realizar-se uma concentração, que decorrerá na Praça da Liberdade em Viana do Castelo, pelas 18h00, para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
A Guarda Nacional Republicana (GNR), na sua área de responsabilidade, durante o período compreendido entre os dias 25 de novembro e 31 de dezembro de 2024, realiza a operação "Comércio Seguro 2024", promovendo ações de sensibilização e reforço de patrulhamento nas zonas de comércio, com o objetivo de relembrar os procedimentos de autoproteção em situações de furto, roubo, ameaça grave ou vandalismo, a fim de garantir o sentimento de segurança dos comerciantes e clientes.
O Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres assassinadas em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro, das quais 20 femicídios, segundo dados preliminares.