Dezenas de trabalhadoras das misericórdias do distrito de Viana do Castelo protestaram esta manhã na Praça da República, de forma pacífica e ordeira, "em luta e de luto porque são as trabalhadoras do setor social mais mal pagas".
Uma “jornada de luta” convocada pelo CESP (Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal), em protesto pela não aplicação aos trabalhadores do Contrato Coletivo de Trabalho da CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) que lhes garante direitos “injustamente retirados há mais de uma década, nomeadamente o direito a receber diuturnidades de 5 em 5 anos, direito a 25 dias de férias e compensação a 100% do trabalho prestado em feriado”, fez com que cerca de 150 trabalhadoras das misericórdias do distrito de Viana do Castelo se concentrassem esta manhã, no centro histórico da capital do Alto Minho.
Rosa Silva coordenadora do CESP de Viana do Castelo, explicou que “o setor social tem três vertentes: Mutualidades, IPSS e Misericórdias, estas trabalhadoras das misericórdias estão com uma carreira de 30/40 anos de vida a ganhar o salário mínimo nacional” onde “há mais de uma década que lhes foram retiradas a diuturnidades e é uma luta constante deste sindicato com cartas ao primeiro ministro, com cartas à Dra. Ana Mendes Godinho a explicar a situação”.
Quando questionada pelo impacto desta manifestação a coordenadora referiu “que é muito positivo, porque a maioria destas instituições tem os racius sempre no mínimo e com falta de pessoal” visto que “tivemos que assumir os serviços mínimos…que são cinquenta por cento mais um, portanto muitas trabalhadoras gostariam de estar aqui hoje e não podem…porque tem que dar assistência aos utentes”.
Larisse Silva, trabalha na Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, há 9 anos, refere que as diuturnidades “deveriam começar a ser pagas em novembro de 2022 e estamos no final de março e nada.” Apela ainda para que os provedores “tenham mais respeito por nós, que nos ouça e que tenham consciência do nosso trabalho que é muito duro a nível físico e psicológico”.
Carla Araújo, trabalha para a misericórdia há quase 20 anos, “ganho o salário mínimo, faço noites, trabalho por turnos e tenho o subsidio que me corresponde que é por direito, mas fora isso, é o salário mínimo” sendo que os “feriados são mal pagos” e “é um trabalho muito duro”.
Concluiu, que “as trabalhadores não estão satisfeitas” com as condições.
Segundo o que a Viana TV conseguiu apurar, são cerca de 2.000 trabalhadoras nas Misericórdias do Distrito de Viana do Castelo.
A contagem decrescente já começou para mais um dos momentos altos do Festival Viana Bate Forte, que promete encher a cidade de música, energia e emoção. No próximo sábado, dia 13 de setembro, às 23h00, a banda Todagente sobe ao Palco da Erva (Praça da Erva) para um concerto com entrada totalmente livre.
A tauromaquia volta a marcar presença nas Feiras Novas de Ponte de Lima, com uma corrida de touros agendada para domingo, 14 de setembro, às 18h00, no Picadeiro Grande da Expolima. O espetáculo integra o programa oficial das Feiras Novas que acontecem este ano entre 10 e 15 de setembro.
O Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo realizou, na primeira semana de setembro, várias operações direcionadas para o combate à criminalidade, fiscalização rodoviária, proteção ambiental e ações de proximidade junto da população.
Está patente no Museu Municipal de Caminha, até 24 de outubro, a exposição “Caminha Vista pelos Estrangeiros – Livros de propaganda de viagem publicados no estrangeiro entre 1820-1974”. A mostra reúne mais de dois mil livros e documentos que retratam a imagem do concelho aos olhos de viajantes estrangeiros ao longo de mais de 150 anos.
A Praça da República foi palco, no sábado passado, de um Encontro de Bandas de Gaitas que juntou grupos tradicionais de Portugal e Espanha, numa iniciativa que promoveu a cultura celta e os laços transfronteiriços.
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