As Comédias do Minho lançam, este mês, um projeto pedagógico pioneiro para alunos do ensino secundário de escolas do Alto Minho, colocando-os a “discutir o mundo” com artistas ao longo de três anos.
“Um dia por mês, um criador vai estar com os alunos a trabalhar o pensamento crítico, a fazer perguntas, a criar novas possibilidades, a discutir o mundo. Fica à responsabilidade do convidado se quer falar sobre teatro, filosofia, metafísica, se o quer fazer sentado ou deitado no chão. Há liberdade total. Uma vez por mês, ao longo de cinco meses, os alunos vão estar com eles e, no ano seguinte, eles voltam. A expectativa é que se crie algum tipo de hábito”, descreveu Fátima Alçada, diretora artística do projeto.
Albano Jerónimo, Afonso Cruz, Marta Bernardes, Beatriz Batarda e José Maria Vieira Mendes são os artistas convidados para “desarrumar” o Curso Alargado Sem Interesse Nenhum, que vai abranger cerca de 100 alunos de cinco escolas dos municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira.
De acordo com Fátima Alçada, não haverá notas nem qualquer apresentação no final do Curso Sem Interesse Nenhum, assim chamado por abordar temas como “teatro, cultura, cidadania ou política”, que “toda a gente sabe que são temas sem interesse nenhum”.
“Queremos libertar este projeto da necessidade de apresentar resultados. O que queremos é contribuir para pessoas mais críticas, mais conscientes, mais atentas em relação ao mundo”, observou a diretora artística das Comédias do Minho.
A intenção é que o projeto tenha a duração de três anos para acompanhar os alunos que estão agora no 10.º ano até ao 12.º ano letivo.
“Se correr bem, gostaríamos de repetir a experiência com outros jovens noutros contextos”, afirmou Fátima Alçada.
Em 2027, a experiência deverá dar lugar a “uma publicação inédita coordenada por investigadores do ISCTE, reunindo “reflexões dos jovens participantes, professores, formadores e ‘desarrumadores’, servindo como registo e inspiração para futuros projetos educativos”.
As Comédias do Minho iniciaram a sua atividade profissional em 2004, com o objetivo de levar o teatro às aldeias do Vale do Minho, promovendo uma relação próxima e genuína com as comunidades locais.
A missão da companhia é “criar um projeto cultural adaptado à realidade socioeconómica do Vale do Minho, com um forte foco no envolvimento das populações”.
A companhia residente do Teatro Municipal Sá de Miranda de Viana do Castelo marca presença nas European Theatre Talks do Festival d’Avignon, até ao próximo dia 14 de julho.
Realizou-se, em Guimarães, uma sessão de esclarecimento sobre a nova Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) PROVERE Minho Inovação 3.0, com o objetivo de mobilizar empresas e investidores privados para o desenvolvimento de projetos que reforcem a atratividade e a competitividade turística da região do Minho.
Melgaço prepara-se para receber, de 23 a 27 de julho, o Campeonato da Europa de Mountain Bike (MTB) 2025. Este evento de referência no panorama desportivo internacional traz a Portugal a elite do BTT, marcando a estreia do país como anfitrião.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai promover, na freguesia de S. Lourenço da Montaria, as I Jornadas de Montanha: a Serra d’Arga em Diálogo com o futuro, nos dias 19 e 20 de julho. A iniciativa coloca a Serra d’Arga no centro do debate sobre desafios e oportunidades destes territórios e inclui atividades diversas de natureza, desporto e cultura.
O Ministério da Agricultura e Mar, em articulação com o Ministério das Finanças e o Banco Português de Fomento, irá disponibilizar uma Linha de Crédito de 100 milhões de euros, com juros bonificados a 100% e integralmente suportados pelo Orçamento do Estado para financiar os pedidos de pagamento dos projetos do PDR 2020 que transitam para o PEPAC.
O 3AR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia do Agroalimentar será formalmente constituído esta sexta-feira, num momento simbólico que marca o compromisso do Politécnico de Viana do Castelo e de um vasto conjunto de parceiros com a inovação, a sustentabilidade e a valorização dos recursos endógenos da região.
O presidente da Assembleia da República (AR), José Pedro Aguiar-Branco, elogiou o "trabalho de excelência" da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC), considerando que, "com mais condições", os lusos podem ombrear com os melhores do mundo.