A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho vai reunir-se na sexta-feira com as transportadoras da região, após uma operadora ter acusado aquela entidade e a Câmara de Viana do Castelo de recusarem rever os preços dos transportes.
A informação foi avançada, esta terça-feira, pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, durante o período antes da ordem do dia da reunião ordinária do executivo, após as interpelações da oposição sobre os transportes públicos.
“O setor dos transportes públicos representa mais de 2,5 milhões de euros de investimento por parte da Câmara de Viana do Castelo. Não há nenhum outro setor que tenha este apoio. Qualquer autocarro que saia da garagem recebe 250 euros por dia até 150 quilómetros e mais 70 cêntimos por cada quilómetro extra”, referiu.
No final da reunião, em declarações aos jornalistas, Luís Nobre, rejeitou a inexistência de diálogo com o setor.
“Tem existido diálogo com as operadoras, ao contrário da ideia que se quer fazer passar de que não tem existido diálogo por parte da (CIM) do Alto Minho com as transportadoras que operam no distrito de Viana do Castelo”, afirmou Luís Nobre.
O autarca socialista acusou uma operadora, que não identificou, de ter interrompido o diálogo.
“É bom que todos saibam disso. Agora espero que estejam disponíveis para a reunião. Vão ser todos convocados para a reunião de sexta-feira, no sentido de continuarmos o diálogo”, adiantou, numa reação aos panfletos que o grupo Avic começou hoje a distribuir aos utentes que utilizam os seus serviços.
No documento, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa refere que “os autocarros que transportam as populações para a escola, para o trabalho e outros locais dão um prejuízo à empresa, por cada quilómetro que percorrem”.
Para a transportadora, essa situação ocorre porque “injusta e inexplicavelmente a CIM do Alto Minho e a Câmara de Viana do Castelo se recusam a rever os preços a pagar ao transportador para cobrir, somente, os custos de produção (combustível, salários, segurança social, impostos, reparações e tudo o mais), pese embora recebam verbas do Orçamento de Estado para o efeito”.
“Desde há anos que a empresa solicita que os preços sejam revistos de acordo com a fórmula aprovada pelo regulador público, Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT), sem sucesso”, adianta.
Para a operadora de transportes rodoviários, “só o extraordinário sentido de responsabilidade social que a empresa tem demonstrado há décadas, ao contrário das entidades públicas referidas, tem permitido a manutenção da prestação deste relevante serviço público”.
“A empresa não deixará nunca de respeitar escrupulosamente as suas obrigações para com os seus trabalhadores e fornecedores. Estamos a fazer todos os esforços para manter os serviços às populações. Não nos poderão culpar mais tarde se não existirem condições para continuar”, conclui.
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