Os trabalhos em curso no Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora, revelaram um conjunto de exemplares de indústria lítica talhada, pré-histórica, com 15 a 20 mil anos. Os achados foram devidamente registados e acautelados, e delimitado o respetivo perímetro, suspendendo-se aí a intervenção.
A Câmara Municipal está a desenvolver no Forte um projeto de recuperação e valorização para instalação do Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora, intervenção financiada pelos programas Norte 2020 e Mar 2020, num investimento global superior aos 200 mil euros.
O acompanhamento arqueológico que está a ser levado a cabo no âmbito do projeto de recuperação e valorização do Forte da Lagarteira que permitiu a identificação de uma sequência estratigráfica que evidencia a existência de vários níveis, com materiais arqueológicos da Pré-História.
Os materiais encontrados estão a ser alvo de um estudo mais pormenorizado por técnicos especializados, mas sabe-se já a presença de um depósito composto por seixos, que terão entre 15 e 20 mil anos.
Esta descoberta revelou a necessidade da realização de trabalhos arqueológicos ajustados à natureza dos achados.
Assim, foi necessário proceder a escavação arqueológica manual nas áreas de afetação do projeto, de forma a possibilitar por um lado, o registo e compreensão dos materiais, bem como a minimização dos impactos decorrentes da obra.
“Este assenta sobre uma sequência de depósitos sedimentares homogéneos, globalmente de coloração escura, que cobrem um conjunto de níveis sedimentares acinzentados ou negros, com pouca potência estratigráfica. Na
base destes níveis foi possível identificar outro nível de seixos envoltos numa sedimentação fina de
coloração acinzentada que assenta sobre o substrato geológico composto por granito. No âmbito destes trabalhos foi possível identificar um conjunto de exemplares de indústria lítica talhada. Trata-se de indústria macrolítica constituída, nomeadamente, por seixos afeiçoados (unifaciais e bifaciais), picos pesos de rede, lascas, etc. Algumas destas peças apresentam um elevado índice de desgaste. Os achados recolhidos e a sequência estratigráfica observada enquadram-se na problemática geoarqueológica das formações quaternárias do litoral minhoto”.
A Câmara Municipal de Caminha começou a desenvolver, no final de 2022, o Projeto de Recuperação e Valorização do Forte da Lagarteira A obra permitirá instalar, naquele Forte, o Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora e criar mais um polo de atração para Vila Praia de Âncora e para o concelho.
O futuro Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora (EMMVPA) nasceu da vontade do Município ver recuperado aquele exemplar do património, abrindo-o ainda mais ao público, resultado de um projeto candidatado a fundos comunitários, nomeadamente ao Programa Mar 2020 e Programa Norte 2020.
O apoio solicitado foi de 208 468,74 €, porém o financiamento conseguido foi de 177 198,43 €.
O Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora será um Núcleo Museológico a instalar no Forte da Lagarteira, dedicado ao património cultural e natural marítimo da costa do concelho de Caminha.
O Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora será um Núcleo Museológico a instalar no Forte da Lagarteira, dedicado ao património cultural e natural marítimo da costa do concelho de Caminha.
O Forte da Lagarteira é um Monumento de Interesse Público desde 1967 e parte integrante da memória da
paisagem de Vila Praia de Âncora.
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