A Câmara de Melgaço começa em 2025 a produzir hidrogénio a partir de seis hectares de painéis fotovoltaicos que vão “fornecer energia abaixo do preço de mercado” às duas zonas industriais do concelho, revelou o presidente da autarquia.
O investimento, de cerca de 13 milhões de euros, é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e fica pronto a avançar com assinatura do auto de consignação da obra que se realiza na terça-feira, explicou Manoel Batista.
“Vamos ser a primeira autarquia do Alto Minho a produzir hidrogénio verde para ser, em princípio, introduzido na rede de gás natural, mas também poderá servir viaturas movidas a hidrogénio”, destacou.
O objetivo principal da empreitada é dotar as zonas industriais de Penso e Alvaredo de “condições energéticas e tecnológicas de excelência”, começando pela instalação dos seis hectares de painéis fotovoltaicos que vão ter “uma produção diária, em pico, de 5,5 MW”, acrescentou o autarca.
Com isto, o concelho vai dispor de “capacidade de fornecer energia a preço abaixo do mercado para as empresas instaladas ou a instalar em Melgaço”.
“Como as empresas não vão consumir a energia toda, vamos conseguir produzir hidrogénio verde”, observou.
A iniciativa vai permitir ainda “instalar 5G para todas as zonas empresariais”, disse Manoel Batista.
Citado num comunicado de imprensa do município, o presidente refere estar em causa “um projeto transformador e catalisador na atração de indústrias que sejam mais intensivas em energia e/ou que utilizem o hidrogénio nos seus processos produtivos”.
“As empresas instaladas e as que se venham a instalar no futuro nas zonas empresariais de Melgaço terão, assim, ao seu dispor, vantagens comparativas em matéria de transição digital e energética, ímpares na região”, afirmou, seguro de estar a “criar oportunidades de emprego e melhores níveis de rendimento”.
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
Entre os dias 24 e 30 de novembro, o Comando Territorial de Viana do Castelo realizou um conjunto de operações que visaram a prevenção da criminalidade, fiscalização rodoviária e segurança geral, resultando em 16 detenções e várias apreensões.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, passou a integrar o Conselho Económico e Social do Conselho Regional do Norte, órgão deliberativo da CCDR-N, reforçando assim a voz do concelho nas instâncias que orientam o desenvolvimento estratégico da região.
A Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo abriu, no passado sábado, as portas do Centro Cultural para um treino operacional destinado ao público em geral. A iniciativa teve como objetivo aproximar a população do dia a dia da corporação, mostrando a exigência física, a técnica e o trabalho de equipa envolvidos nas operações dos bombeiros.
O festival Sonic Blast vai voltar a animar a Praia da Duna do Caldeirão, em Âncora, concelho de Caminha, entre 6 e 8 de agosto de 2026, para a sua 14.ª edição. A organização anunciou os primeiros 22 nomes que irão marcar presença no evento, reforçando a aposta em sonoridades pesadas, psicadélicas e alternativas que fazem do Sonic Blast uma referência no panorama europeu.
A banda Excesso anunciou o cancelamento de três concertos da sua nova digressão “Lado B”, entre os quais o espetáculo que estava previsto para 10 de janeiro de 2026, no Centro Cultural de Viana do Castelo.
O Pavilhão José Natário, em Viana do Castelo, será o palco do confronto entre Juventude Viana e SC Tomar, dos 16 avos de final da Taça de Portugal de hóquei em patins. O jogo está marcado para o próximo dia 10 de janeiro de 2026.