A campanha autárquica em Viana do Castelo tem sido marcada por episódios de vandalismo contra várias candidaturas. Cartazes de campanha de Luís Nobre (PS), atual presidente da Câmara Municipal, foram destruídos em diversos pontos da cidade. Poucos dias antes, também a candidatura de Eduardo Teixeira (Chega) denunciou situações semelhantes.
No caso do PS, as estruturas publicitárias foram encontradas rasgadas e pintadas, com destaque para a zona do rosto do candidato, e partes dos cartazes arrancadas e lançadas ao chão. As imagens partilhadas nas redes sociais mostram o estado dos cartazes em locais centrais da cidade, incluindo zonas ajardinadas e rotundas.
A candidatura de Luís Nobre reagiu com um apelo firme ao respeito democrático:
“𝐀 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐫𝐨́𝐢-𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐢𝐝𝐞𝐢𝐚𝐬. Repudiamos totalmente qualquer tentativa de intimidação e não podemos admitir que o ruído e o desrespeito contaminem o debate público em Viana do Castelo. A campanha deve ser um espaço livre e plural. Infelizmente, não é a primeira vez que a nossa candidatura — mas não só — é alvo deste tipo de conduta. Continuaremos a defender os nossos valores com firmeza, serenidade e um compromisso inabalável com os Vianenses.”
Já a candidatura de Eduardo Teixeira (Chega) também denunciou recentemente atos de vandalismo:
“Os nossos cartazes foram arrancados e vandalizados em Darque, na Ponte Eiffel, e na freguesia de Neiva, precisamente durante a noite em que começaram as obras na ponte. Coincidência? Fica a dúvida! O que não deixa dúvidas é a falta de respeito pela democracia e pela liberdade de expressão. Em vez de ideias, preferem destruir. Em vez de debate, escolhem o silêncio imposto. Lamentamos profundamente esta situação, mas garantimos: nada nos vai abalar. Continuaremos de pé, com transparência, convicção e a força dos vianenses.”
Estes episódios geram crescente preocupação entre candidatos e eleitores, num momento em que se esperava uma campanha centrada na discussão de ideias e projetos.
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