A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) considerou que o “ataque fulminante” aos órgãos de comunicação social da Global Media é “uma das mais aterradoras incursões na liberdade de expressão” da história da democracia.
“O ataque fulminante que estamos a presenciar a mais alguns dos mais representativos órgãos da comunicação social do país, à semelhança do que tem vindo a acontecer com outras publicações nacionais, regionais e locais, protagoniza uma das mais aterradoras incursões na Liberdade de Expressão, na Liberdade de Imprensa e na Liberdade de Criação dos jornalistas da história da Democracia”, considerou a CCPJ, numa nota publicada na sua página na internet, assinada pela presidente, Licínia Girão, e intitulada “O Jornalismo caiu num buraco negro”.
Os trabalhadores do Global Media Group (GMG) cumpriram na quarta-feira um dia de greve, contra a intenção da administração de despedir até 200 trabalhadores.
A presidente da CCPJ salientou que “há décadas” que se assiste “ao assassinato de títulos históricos (que, inclusive, sobreviveram à censura do Estado Novo)” e que os jornalistas estão “a um passo de tombarem também para o abismo”.
“Se não atuarmos de imediato, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, o jornalismo tornar-se-á numa memória”, alertou a responsável da entidade que assegura o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, vincando que o momento atual, “mais do que preocupante, é determinante para o futuro da democracia”.
Licínia Girão realçou ainda que encontrar formas de financiamento para os órgãos de comunicação social é um dever da sociedade civil, de mecenas e, em última instância do Estado, mas não dos jornalistas, que “não podem ceder ao aparente deslumbramento das parcerias e patrocínios como garante da continuidade do trabalho”.
“De forma clara e transparente o financiamento deve ser assegurado à margem de interesses pessoais ou de grupos que procuram exorcizar as próprias frustrações, passar mensagens, sejam elas de que natureza for, ou omitir a realidade através da manipulação, desinformação e/ou silenciamento”, vincou a responsável.
Quem cede a outros interesses que não sejam o da defesa do interesse público, prosseguiu a presidente da CCPJ, “arrasta consigo a credibilidade de uma classe”. “Quem resiste, fá-lo em nome de todos os profissionais. É com estes últimos que nos devemos solidarizar”, acrescentou.
Licínia Girão apelou ainda para que “quem pode inverter a situação” o faça e que crie também condições para que o jornalismo se fortifique e que os jornalistas se concentrem na missão de informar.
“Que o façam sem ter de pensar como pagar já não só as suas contas, mas também as dos órgãos para os quais ou nos quais exercem funções”, rematou.
O Concelho de Caminha foi um dos vencedores destacados na edição 2025 do Prémio Cinco Estrelas Regiões. Conquistou o Prémio Cinco Estrelas com a Serra d’Arga, na Categoria Serras e Montanhas, e com a Praia de Moledo, na Categoria Praias.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciam as ações do módulo de verão do "Projeto de Promoção da Saúde", com o objetivo de disseminar boas práticas de saúde junto da população durante o período sazonal de verão.
O XXVII Festival de Folclore Internacional - Alto Minho, decorrerá de 14 a 20 de julho de 2025, em Viana do Castelo, com a participação de grupos da Eslovénia, França, Lituânia, México, Polónia, Portugal e Venezuela.
A empresa Portilame, com sede em Viana do Castelo, vai investir oito milhões de euros no concelho e criar “cinco ou mais postos de trabalho”, revelou a autarquia vianense.
As matrículas dos alunos que em setembro vão para o 5.º ano de escolaridade já começaram e os encarregados de educação devem fazê-lo até ao dia 11 de julho.
Centenas de livros vão reforçar os espaços de leitura das residências estudantis do Politécnico de Viana do Castelo, graças a um protocolo assinado com Cavaleiros de Gutenberg – Associação Lusófona.
Entre 2021 e 2026, o Alto Minho beneficiou de um conjunto expressivo de investimentos ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com 6216 projetos aprovados, num montante total de 307,9 milhões de euros.