A Associação Portuguesa de Fertilidade expressa preocupação perante a recente decisão do Governo em "diminuir a importância da educação sexual na disciplina de Cidadania". Cláudia Vieira, presidente da Associação, sublinha que a literacia em saúde sexual e reprodutiva "é essencial numa disciplina que visa formar cidadãos conscientes, críticos e capazes de proteger a sua saúde".
“A educação sexual não é uma opção de nomenclatura, mas sim uma necessidade educativa. Ao integrá-la formalmente na disciplina de Cidadania, garantimos que todos os alunos recebem informação rigorosa, científica e adequada ao seu nível etário. Essa literacia é uma ferramenta preventiva poderosa”, continua.
Confrontado com uma onda de críticas que surgiram, o Ministro da Educação veio garantir que a educação sexual não seria eliminada dos currículos escolares, mas a reformulação da disciplina está a levantar dúvidas. “Os conteúdos educativos relacionados com a sexualidade devem manter-se visíveis e identificáveis no currículo. Aquilo a que estamos a assistir é a uma diminuição do seu peso e importância”, diz Cláudia Vieira.
A Associação Portuguesa de Fertilidade sublinha que a saúde sexual e reprodutiva é também sobre autoconhecimento, consentimento, prevenção de infeções sexualmente transmissíveis e autonomia reprodutiva. “A ausência de educação específica pode deixar lacunas profundas e abrir portas a riscos evitáveis. Conhecer o próprio corpo desde cedo é fundamental para que crianças e adolescentes saibam identificar sinais de risco — como doenças, violência ou disfunções —, permitindo a intervenção atempada e a prevenção de problemas futuros”.
“Quando os jovens tomam decisões informadas, reduzem-se as complicações individuais e os custos sociais e de saúde pública. A literacia é uma medida de saúde global. O Governo não pode usar a disciplina e os alunos como arma política e o Ministério da Educação deve seguir a evidência científica em vigor. Apelamos ao bom senso do Governo e do Ministro da Educação para a reposição da verdadeira importância destes conteúdos”, conclui Cláudia Vieira.
Os conteúdos relacionados com a disciplina estão em consulta pública até sexta-feira, 01 de agosto. Recentemente, vários quadrantes da sociedade, como políticos, organizações e grupos sociais, manifestaram a sua preocupação face às alterações do currículo escolar.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
Cerca de 80 estudantes internacionais que permanecerão em Viana do Castelo durante a quadra natalícia recebem cabazes de Natal oferecidos pelos Serviços de Ação Social do Politécnico de Viana do Castelo, numa iniciativa que visa promover inclusão, solidariedade e sentimento de pertença.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) proporcionou às crianças internadas momentos especiais de celebração natalícia.
O Papa Leão XIV manifestou “grande tristeza” pela rejeição, por parte da Rússia, do pedido de trégua de Natal e apelou a que os conflitos armados sejam interrompidos em todo o mundo durante pelo menos 24 horas no dia de Natal.