Trinta pessoas morreram no ano passado em contexto de violência doméstica, 22 das quais foram assassinadas e oito suicidaram-se após o homicídio, segundo um relatório, esta quarta-feira, divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O relatório sobre os homicídios em ambiente de violência doméstica referente aos casos ocorridos em 2023 indica que 22 pessoas foram assassinadas, das quais 17 eram mulheres, três homens e duas meninas.
A análise, realizada na sequência do trabalho de monitorização e acompanhamento levado a cabo pelo Gabinete da Família, da Criança, do Jovem e do Idoso e contra a Violência Doméstica da PGR, avança que em 2023 há ainda a registar mais oito mortes resultantes de suicídio da pessoa agressora, sendo um “ato contínuo ao homicídio executado”.
De acordo com a PGR, a taxa de suicídio corresponde a 36% da totalidade dos casos.
O documento refere que os agressores foram maioritariamente homens (73%) de nacionalidade portuguesa (91%) com a idade média de 50 anos, enquanto as vítimas eram na maioria do sexo feminino, também de nacionalidade portuguesa e com uma idade média de 54 anos.
Segundo a análise, os homicídios ocorreram maioritariamente em situações de conjugalidade, existindo coabitação entre vítima e pessoa agressora em 18 dos 22 casos, e estiverem presentes no contexto de violência doméstica 14 crianças e jovens.
O relatório da PGR destaca que, em seis dos homicídios (27%), o problema da violência familiar já era conhecido do sistema formal de justiça. Destas seis situações, tinham sido elaboradas 12 fichas de avaliação de risco e tinham sido alcançadas sete avaliações de grau ‘médio’, três de nível ‘baixo’ e dois de nível ‘elevado’.
De entre os fatores de risco presentes nas fichas, destaca-se a violência física anterior, escalada de violência, comportamentos de adição (consumos), separação de facto, instabilidade psicológica, medo de morrer e o controlo.
No ano passado, ocorreram mortes por violência doméstica em todos os meses do ano, à exceção de janeiro, tendo sido em junho quando se registaram mais mortes, num total de seis.
Segundo a análise, os homicídios em contexto de violência doméstica registaram-se no ano passado em Lisboa (10), Porto (seis), Coimbra (4) e Évora (2) e a arma branca foi a mais utilizada para o homicídio.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho aprovou, em Monção, o Plano de Atividades e Orçamento para 2026, num total de 713.550 euros, representando um aumento de 24% face ao ano anterior.
As buscas pelos três pescadores indonésios desaparecidos no mar, após o naufrágio de uma embarcação de pesca local ao largo de Caminha, foram retomadas esta manhã pela Autoridade Marítima Nacional (AMN), depois de terem sido suspensas ao final da tarde de domingo.
As buscas pelos três pescadores de nacionalidade indonésia desaparecidos no mar, após o naufrágio de uma embarcação de pesca local ao largo de Caminha, foram suspensas ao final da tarde deste domingo e serão retomadas na manhã de segunda-feira, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
A 13.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo veio relançar a luta pelo primeiro lugar. O SC Valenciano, apesar de manter a liderança da classificação, viu a margem reduzir-se para o mínimo após a derrota em casa frente ao UD Lanheses, por 3-1.
A 13.ª jornada da 2.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo, disputada este domingo, ficou marcada por goleadas expressivas e pela consolidação da luta pelos primeiros lugares da tabela.
O SC Vianense não foi além de um empate a uma bola frente ao Desportivo de Monção, em jogo realizado este domingo no Estádio Dr. José de Matos, em Viana do Castelo, a contar para a 12.ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal.
Na passada sexta-feira, dia 12 de dezembro de 2025, a União de Freguesias de S. Salvador, Vila Fonche e Parada, em Arcos de Valdevez, celebrou a inauguração da iluminação de Natal no Penedo do Castelo, num evento que marcou o início da época festiva na região.