As portas da Casa do Marco, em Arga de Baixo, abrem-se já no próximo dia 15 para mais uma edição da Arte na Leira, uma edição muito especial, porque celebra 25 anos de um evento ininterrupto, que venceu todos os desafios e surge, ano após ano, mais robusto e qualitativamente melhor e mais atrativo.
Com a generosidade que é reconhecida ao seu promotor, o artista plástico Mário Rocha, este ano a presença das novas gerações será reforçada e as gentes da Serra d’Arga serão também uma inspiração para alguns dos trabalhos que vai apresentar.
Falando dos novos talentos, para participar nas “Bodas de Prata”, Mário Rocha convidou quatro crianças,
que vêm do Porto, Felgueiras, Matosinhos e Viana do Castelo. Contará também com trabalhos de estudantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, porque, como já o dissemos, a Arte na Leira não tem preconceitos e há vários anos que abre as portas às futuras gerações de artistas, nomeadamente desta instituição de ensino.
Este ano, o artista convidou mais uma jovem, que estuda no Agrupamento de Escolas de Caminha e que tem a Arte como objetivo para o seu futuro. A jovem visitou a Casa do Marco em maio, integrada num grupo de alunos do Istituto Tecnico Statale Grazia Deledda, da cidade italiana de Lecce, que estiveram no nosso concelho no âmbito do programa Erasmus+. O interesse da jovem, ao visitar o atelier do pintor evidenciou-se de imediato e o convite do promotor surgiu, com toda a espontaneidade.

É assim a Arte na Leira, um evento que acolhe nomes consagrados das artes, nacionais e internacionais, mas onde os novos talentos são também bem-vindos. São muitos os elementos diferenciadores da mostra: seja esta sã convivência intergeracional, seja o fato da “galeria” se situar num local improvável, seja até a informalidade que o promotor imprime. Tudo isto, claro, sem perder de vista o nível da própria exposição, atraem à Casa do Marco centenas de pessoas, todos os anos.
Entre pintura, escultura, fotografia e cerâmica, a Arte na Leira contará com trabalhos de artistas nacionais e
estrangeiros. Entre as obras de Mário Rocha, algumas deverão destacar as gentes da Serra d’Arga e recordar o homem que, há pouco mais de um quarto de século, vendeu a Casa do Marco ao artista. Era então praticamente uma ruína, onde cresciam árvores no interior e vegetação de todo o tipo. O senhor Evaristo Pereira, homem da serra, falecido este ano, negociou a ruína com Mário Rocha, que a reabilitou e onde, entre a casa e a leira, realizou a primeira Arte na Leira. Hoje, a Casa do Marco é mesmo a sua residência permanente.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, a Arte na Leira é “notável”: “os 25 anos da nossa Arte na Leira traduzem a extrema coragem de um homem, um artista que viu numa quase ruína perdida nos confins da Serra, a galeria de arte ideal para expor, veja-se lá, arte moderna”.
“Mário Rocha é um visionário, um sonhador. Os olhos do artista viram mais, viram mais além. Vinte e cinco anos depois de uma aventura, em que provavelmente poucos acreditaram, a 25ª edição da Arte na Leira está aí, pronta para nos voltar a surpreender, pronta para voltar a receber, com aquele sorrido acolhedor, franco e sincero; as muitas centenas de pessoas que virão com certeza visitar Arga de Baixo. A Arte na Leira não resistiu apenas ao passar dos anos, firme, ininterrupta. Não se ‘assustou’ com uma pandemia avassaladora que fechou cidades, por todo o mundo, colocou a vida em suspenso – mas a Arte na Leira não. A Arte na Leira cresceu e é melhor, mais extraordinária, a cada edição”, sublinha Rui Lages.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
Cerca de 80 estudantes internacionais que permanecerão em Viana do Castelo durante a quadra natalícia recebem cabazes de Natal oferecidos pelos Serviços de Ação Social do Politécnico de Viana do Castelo, numa iniciativa que visa promover inclusão, solidariedade e sentimento de pertença.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) proporcionou às crianças internadas momentos especiais de celebração natalícia.
O Papa Leão XIV manifestou “grande tristeza” pela rejeição, por parte da Rússia, do pedido de trégua de Natal e apelou a que os conflitos armados sejam interrompidos em todo o mundo durante pelo menos 24 horas no dia de Natal.