Os fortes de Bragandelo e da Pereira, construídos no século XVII, no concelho de Arcos de Valdevez, estão em vias de obter uma classificação nacional, segundo um anúncio publicado em Diário da República.
De acordo com o anúncio, o Património Cultural abriu o procedimento de classificação de âmbito nacional dos fortes, dois imóveis militares da defesa nacional durante a Guerra da Restauração que passam a estar integrados numa “zona geral de proteção (50 metros contados a partir dos seus limites externos) e ficam abrangidos pelas disposições legais em vigor”.
A proposta de classificação elaborada pelo departamento dos bens culturais do Património Cultural está disponível para consulta nas páginas oficiais daquele instituto, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e da Câmara de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo.
O forte seiscentista de Bragandelo, refere a descrição hoje consulta pela Lusa na página do Património Cultural, foi construído “no âmbito da Guerra da Restauração, em terra e pedra, com planta sensivelmente quadrangular, composta por baluartes dispostos nos ângulos, sobrepostos a sul por bastiões subcirculares, com paramentos exteriores em talude, circundado por fosso e com a porta protegida por muros que se prolongam”.
O forte “integra uma estrutura de defesa da Portela do Extremo que incluía o fronteiro Forte da Pereira”.
Rural e isolado, no cume de uma elevação que domina a Portela do Extremo pelo lado poente, o Forte de Bragandelo “tem muito boa visibilidade para norte e para sul, divisando-se no monte fronteiro, a uma cota inferior, o Forte da Pereira”.
Também de arquitetura militar, o Forte da Pereira tem um “dispositivo de fosso e taludes de terra e blocos pétreos”.
“O forte é parte integrante de uma estrutura de defesa da Portela do Extremo, ao longo da qual seguia a importante via de ligação entre os Arcos de Valdevez e Monção e, daqui, ao território galego sendo que, junto a Monção, o rio Minho pode ser passado a vau”, adianta a descrição do imóvel.
Igualmente rural e isolado, o Forte da Pereira está localizado “no cume de uma elevação sobranceira à Portela do Extremo”.
“Dominando o vale, tem muito boa visibilidade para norte e sul, divisando-se no monte fronteiro vestígios de uma outra fortificação. Toda a parte superior do monte foi aplanada no sentido de ser criado um campo de futebol tendo sido implantadas duas balizas nos extremos. Desde o sopé até à plataforma encontra-se florestado com pinhal”, acrescenta.
Em 2022 foram encontrados vestígios de vivência militar nas imediações dos fortes que atestaram o “complexo de defesa da raia seca” durante a Guerra da Restauração.
Na altura, em declarações à agência Lusa, a propósito de um novo protocolo que a Câmara de Arcos de Valdevez celebrou com a Universidade do Minho (UMinho), em Braga, o ex-autarca João Manuel Esteves explicou que os trabalhos arqueológicos realizados em 2018 permitiram detetar “nas proximidades dos dois fortes pontos de presença dos soldados, como locais para observação e controlo das tropas espanholas, bem como utensílios e peças artilharia, cuja existência era completamente desconhecida”.
Atual secretário de Estado do Ambiente, João Manuel Esteves adiantou que os elementos históricos foram encontrados no decurso de investigação arqueológica, com recurso à tecnologia LIDAR (Light Detection And Ranging), técnica de deteção remota que permite realizar levantamentos topográficos e elaborar modelos tridimensionais da superfície da terra.
Foi “colocada sinalética interpretativa e de orientação, criando um circuito de visitação às marcas da Guerra da Restauração, no século XVII, deixadas no território”.
Os fortes do Extremo, situados na União das Freguesias de Portela e Extremo,“são exemplares únicos no contexto de toda a Península Ibérica, não só pelo estado de conservação, mas sobretudo pelas preciosas informações que trouxeram sobre esse conflito histórico e a importância do Extremo no contexto dessa guerra peninsular”.
Segundo João Manuel Esteves, os fortes são “marcas de grande relevância histórica” que mostram a “importância da participação do povo de Arcos de Valdevez na independência de Portugal, como antes o tinham feito no Recontro de Valdevez, associado à fundação de Portugal.
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