O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins entregou na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) um pedido de anulação do despedimento coletivo de cerca de 400 trabalhadores da fábrica da Coindu, em Arcos de Valdevez.
O secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões, referiu que “alguns trabalhadores receberam cartas de despedimento”, procedimento que classificou de ilegal.
“Já realizámos dois plenários na empresa a informar os trabalhadores de que se trata de despedimento coletivo ilegal e que o caso já foi reportado à ACT. Há pessoas que assinaram as cartas e documentação sem saberem o que estavam a assinar. Quando tentam enganar as pessoas e o sindicato, aí ninguém nos para. Por esse motivo é que pedimos a anulação do despedimento coletivo”, sublinhou.
José Simões acrescentou que, na quinta-feira, reuniu-se com a administração da empresa de produção de estofos para automóveis, que manifestou “não ter a intenção de despedir a totalidade dos 400 trabalhadores”.
“Disseram-nos que muitas das pessoas são necessárias na empresa porque, entretanto, entrou trabalho, mas não precisou o número de trabalhadores”, avançou José Simões, que estimou em cerca de 800 o número total de funcionários da unidade fabril de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo.
José Simões destacou que, “enquanto a situação não ficar esclarecida, o SIMA não irá desistir”.
“Vamos continuar a apoiar os trabalhadores. Mesmo que saiam da empresa, vamos ajudá-los a encontrar emprego nas outras fábricas instaladas na região. Informá-los dos direitos que têm ao dispor, desde o subsídio de desemprego, entre outras”, especificou.
Em Portugal, a Coiundu, fundada em 1988, tem ainda outra unidade fabril na freguesia de Joane, Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, que, segundo o SIMA, emprega cerca de dois mil trabalhadores.
Ainda no concelho de Arcos de Valdevez, o secretário-geral do SIMA disse que “a empresa Acco Brands portuguesa, antiga Ibico, vai encerrar, definitivamente, no primeiro trimestre de 2024, deixando cerca de 100 funcionários sem emprego.
“O encerramento é definitivo. Não há nada a fazer. Há cerca de 10 anos houve um despedimento coletivo que foi negociado. A situação resolveu-se, mas agora não há hipótese porque não há trabalho. O SIMA apoiará na procura de trabalho noutras empresas e no acesso ao subsídio de desemprego”, frisou.
José Simões adiantou que a informação do encerramento da Acco Brands, “devido a falta de trabalho, foi comunicada aos trabalhadores, de forma individual”.
A Acco Brands portuguesa, fundada em 1987 na zona industrial de Paçô, inicialmente com o nome Ibico, produz máquinas e equipamentos para escritórios.
O Governo anunciou a concessão de três dias de tolerância de ponto aos trabalhadores da função pública durante o período festivo: 24, 26 e 31 de dezembro.
O SC Vianense saiu derrotado de Ponte de Lima ao perder por 2-1 frente à AD Limianos, este domingo, em encontro da 13.ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal.
A 14.ª jornada da Primeira Divisão da Associação de Futebol de Viana do Castelo, disputada este domingo, confirmou o equilíbrio do campeonato e manteve acesa a luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa.
A 14.ª jornada da Segunda Divisão da AF Viana do Castelo, disputada este domingo, confirmou o grande equilíbrio na luta pelos primeiros lugares, com o Távora a manter-se na liderança apesar da derrota.
Dois corpos deram à costa na manhã deste domingo nas praias de Moledo, no concelho de Caminha, e de Afife, no concelho de Viana do Castelo. Segundo a Polícia Marítima, ambos poderão pertencer a pescadores desaparecidos no seguimento do naufrágio de uma embarcação de pesca ocorrido no passado dia 14 de dezembro, ao largo da Ínsua.
Na sexta-feira, 19 de dezembro, a Praça da República encheu-se de magia com o nosso programa especial de Natal, transmitido em direto na Viana TV! Durante duas horas, celebrámos o espírito natalício com música, histórias, animação no centro histórico e muitas surpresas para toda a família.
O Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, vai voltar a receber o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 em 2027 e 2028, anunciou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.