A Câmara de Arcos de Valdevez aprovou a abertura de cinco concursos públicos, num investimento total superior a 3,2 milhões de euros para a criação da branda científica de São Bento do Cando e da quinta da Ciência Viva.
O presidente em exercício, Olegário Gonçalves, referiu que “os investimentos, aprovados por unanimidade, dizem respeito à requalificação de oito casas em estruturas de apoio à branda científica de São Bento do Cando”, situada a mais de mil metros de altitude.
No total, os concursos públicos para a recuperação dos imóveis representam um investimento superior a 1,9 milhões de euros.
A branda secular de São Bento do Cando, onde outrora se cumpria a transumância (mudança sazonal dos agricultores e seus rebanhos para locais que oferecem melhores condições durante uma parte do ano), situada na freguesia da Gavieira, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), vai passar a ser uma moderna estação científica, num investimento estimado em 4,5 milhões de euros.
Além do auditório que vai nascer na antiga casa florestal, os restantes imóveis transferidos pelo Estado para a autarquia vão ser transformados em estruturas de apoio à estação científica, como por exemplo, alojamento para estudantes de doutoramento e investigadores, laboratórios, residência artística, entre outros.
A futura estação de investigação e formação integrará o projeto europeu Biopolis, que “tem como objetivo a criação de uma superestrutura de investigação em biologia ambiental, capaz de responder aos novos desafios que se colocam hoje em áreas de ponta como a genómica, a biologia computacional, a bioinformática ou a monitorização ambiental”.
O Biopolis é coordenado por um consórcio que junta o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto, a Universidade de Montpellier, em França, e a Porto Business School.
É “um projeto que desenvolverá ações não só para o PNPG, único em Portugal, mas também para a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés, assim declarada, em 2009, pela UNESCO, contribuindo para a coesão territorial e diversificação socioeconómica”.
A Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés está localizada na Galiza e no Alto Minho, unindo do lado português, o PNPG ao Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés, no lado galego.
Na reunião camarária da última quinta-feira, o executivo municipal aprovou ainda o concurso público, pelo valor base de mais de 1,3 milhões de euros, o projeto Quinta Ciência Viva.
A quinta, devoluta há mais de duas décadas, vai ser transformada em centro de produção de conhecimento e inovação agrícola.
Desenvolvido em parceira com diversas instituições, o espaço cedido pelo Estado ao município por 50 anos é constituído por três edifícios, cerca de cinco hectares de terrenos agrícolas e 10 hectares de floresta.
O protocolo de colaboração para a execução do projeto foi assinado, em abril, entre a Câmara Municipal, a Agência Nacional de Ciência Viva, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Incubadora de Empresas e a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez.
O executivo municipal aprovou ainda o encerramento do concurso público, lançado em março, pelo preço base de 2,611 milhões de euros, para a requalificação do cineteatro Alameda, que iniciou a sua atividade em finais da década de 60 do século XX.
O social-democrata Olegário Gonçalves explicou que o concurso fechou deserto e que autarquia vai avançar com um novo procedimento “aumentando em 10% o valor base” da empreitada.
Antes da ordem dia, o presidente em exercício informou que na quarta-feira, juntamente com o autarca de Ponte da Barca irá reunir-se com a Infraestruturas de Portugal para reivindicar as ligações Souto – Jolda S. Paio e a elaboração do projeto de requalificação da estrada que liga o Itinerário Complementar 28 (IC28) à fronteira da Madalena e a Ourense, na Galiza.
Reclamada há anos pelos municípios portugueses e galegos, a ligação do IC28 à fronteira da Madalena tem uma extensão de cerca de 60 quilómetros. O investimento para a sua requalificação está estimado em 15 milhões de euros, “para colocar o Alto Minho e os seus produtos endógenos e industriais a menos de 30 minutos das redes rodoferroviárias principais de ligação a Madrid e ao centro da Europa”.
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