Obra de Carlos Mello, antigo estudante do curso de licenciatura em Design do Produto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, foi inaugurada, no âmbito do quarto aniversário da Associação Empresarial do Minho.
“O progresso como simbiose, não como antagonismo” reflete o futuro da indústria como um equilíbrio entre memória, inovação e sustentabilidade.
A peça “o progresso como simbiose, não como antagonismo”, assinada pelo artista Carlos Mello, antigo estudante da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, homenageia a “reindustrialização portuguesa” e promove “uma reflexão sobre a relação entre tradição e modernidade, memória e futuro”.
Com 2,60 metros de altura, 1,60 de largura e 60 centímetros de profundidade, a instalação foi inaugurada esta sexta-feira, em Ponte de Lima, no âmbito do quarto aniversário da Associação Empresarial do Minho (AEMinho). A escultura da autoria do jovem de Paços de Ferreira, licenciado em Design do Produto pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, é “um testemunho e uma promessa: com raízes ancoradas na memória industrial portuguesa do século XIX, projeta-se para o horizonte emergente da Indústria 5.0.”
Carlos Mello diz que desenhar e executar uma peça com um simbolismo tão grande foi “um enorme desafio pessoal”, mas, simultaneamente, “um motivo de grande orgulho.” É uma instalação pública que, diz, contribui para reforça “o compromisso com um futuro industrial mais sustentável e colaborativo”, num diálogo entre “comunidade, território e futuro.”

Peça pensava para sensibilizar a população para a transformação da indústria
O autor afirma ainda que “o progresso como simbiose, não como antagonismo” prova que é possível avançar em harmonia, conciliando tradição e inovação. O objetivo da peça é sensibilizar o público para a transformação da indústria, destacando a importância da sustentabilidade e da inovação, promovendo, simultaneamente, uma reflexão sobre o impacto social e ambiental da reindustrialização.
A estrutura é feita em aço metalizado, com alusão ainda às emblemáticas chaminés de tijolo-burro das unidades fabris. São “fragmentos vivos de um passado coletivo que ainda pulsa nas cidades e nas mãos que moldaram o país.” No topo da chaminé, onde antigamente havia fumo, hoje existem plantas, “símbolo de renovação e equilíbrio entre progresso e natureza”. O azul intenso que envolve a peça também não é por acaso. Evoca o pensamento, o sonho e o infinito, construindo “uma ponte entre o chão da história e o céu das possibilidades. É também a cor associada à inteligência artificial, sugerindo a ligação entre humanidade e tecnologia.” No interior da obra, um espelho em inox polido que convida à reflexão, ao reconhecimento e à empatia.
Carlos Mello é um dos seis antigos alunos do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) cofundador do ANA.VI Group, composto, ainda, por Daniel Leal, Raúl Peixoto, Manuel Antunes, Vítor Afonso e Rui Araújo. Estes antigos estudantes do IPVC, que se cruzaram nos corredores da ESTG-IPVC.
O ANA.VI Group é constituído por um ecossistema de mais de uma dezena de empresas que operam em diversas áreas de negócio, desde a construção civil, às piscinas de luxo, soluções contra incêndios, tecnologia de climatização, indústria e distribuição, consultoria, até à criatividade e à comunicação e marketing.
Como forma de homenagearem a instituição onde se formaram e a cidade que os acolheu, o ANA.VI Group criou a Bolsa Projeta+, a ser atribuída a estudantes do IPVC, autores de projetos inovadores e com impacto social. A gala solidária, cujo valor angariado reverte precisamente para o prémio, galardoou, em janeiro, Vítor Gonçalves, estudante do curso de licenciatura em Organização e Gestão Empresariais, da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPVC), pelo projeto “Vela Há’aqui”.
Esta Gala Solidária refletiu o compromisso do grupo com a valorização da educação e a formação de novos talentos, reafirmando de desejo dos fundadores de retribuir o apoio recebido durante a sua jornada académica.
Com uma equipa de mais de 75 colaboradores a tempo inteiro e um volume de faturação conjunta que ultrapassou os seis milhões de euros em 2024, o grupo projeta que em 2025 totalize 10 milhões de euros em faturação conjunta.
Do Politécnico de Viana do Castelo para o mundo
Carlos Mello tem marcado presença em algumas das feiras mais renomadas do mundo. No próximo dia 27 volta ao Dubai para participar como um dos oradores na INDEX Dubai, no World Trade Center. Trata-se da maior feira do sector dos interiores nos Emirados Árabes Unidos. Carlos Mello estará também em stand, com a Main Guilty, a apresentar a nova coleção de peças de sua autoria.
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