O presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, declarou, durante um discurso esta quinta-feira, que a prioridade do governo português é a ligação com a Galiza, sem rejeitar uma posterior ligação com Madrid.
“Se me pergunta uma ligação Lisboa a Vigo ou Lisboa a Madrid, tenho vontade de dizer Lisboa – Madrid também”, respondeu Miguel Cruz, numa intervenção durante a 6ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO no Porto. Apesar de reconhecer que “a ligação a Madrid também tem uma determinada importância”, no entanto esta linha “ser prioritária em relação à escolha Lisboa – Porto e Porto – Vigo, a resposta é não”.
Miguel Cruz adianta que “se quisermos planear já a ligação alta velocidade Lisboa a Madrid, a resposta é vamos a isso”. Contudo, o país já tem pela frente um “investimento pesado do ponto de vista financeiro, de capacidade da empreitada. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Precisamos ter este processo a correr bem e dentro dos prazos.”
Esta posição coincide com a manifestada pelo presidente do Eixo Atlântico, Luís Nobre, e pelo secretário-geral, Xoán Vázquez Mao, no passado dia 1 de Fevereiro na conferência de imprensa após a Assembleia Geral do Eixo Atlântico em Vila Nova de Famalicão, na qual afirmaram que “Lisboa, logicamente, terá que ter duas ligações, que não são incompatíveis, mas a ligação Lisboa – Porto – Vigo – Corunha é prioritária por ser a mais estruturante, tanto em Portugal como na Galiza”. Da mesma forma, explicaram que “é a linha que liga todas as grandes cidades onde vive a maior parte da população, portos, aeroportos, universidades e centros tecnológicos e empresariais”.
Da mesma forma, lembraram que relativamente a esta linha o assunto está fechado e os procedimentos já começaram, pelo que os debates que surgiram recentemente que procuram o confronto de ambas as posições “são tão artificiais quanto estéreis e apenas respondem à situação política e eleitoral que se vive em Espanha em geral, e na Galiza, em particular.”
Neste sentido, o secretário-geral do Eixo Atlântico ratificou a posição de que o debate político em Espanha não pode interferir nem distorcer as decisões legítimas do governo português, que continuamente se vê obrigado a recordar o que já é um processo irreversível: a primeira linha será Lisboa-Galiza.
Logicamente, isto não é um obstáculo ao reforço da comunicação com outros pontos como Lugo e, especialmente, Ferrol, pois não devemos esquecer que a parte espanhola da linha se chama Ferrol-Fronteira Portuguesa.
O Mercado de Natal de Vila Nova de Cerveira decorre nos dois primeiros fins de semana de dezembro, com artesanato, produtos regionais e doces típicos.
Paredes de Coura prepara-se para receber um dos nomes mais aplaudidos da nova música portuguesa. Noble sobe ao palco do Xapas no próximo dia 20 de dezembro, num concerto que promete uma noite carregada de emoção, intensidade e momentos memoráveis.
O programa “Viana Coração do Natal” regressa ao centro histórico de Viana do Castelo entre 5 de dezembro e 5 de janeiro de 2026, e traz consigo dois destaques culturais que prometem captar a atenção de vianenses e visitantes: a exposição “Ah Amália – Living Experience on Tour” e a XV Bienal de Pintura do Eixo Atlântico.
O Viana STARTS representou Viana do Castelo na Irlanda, onde participou no encontro de capacitação promovido pela European Urban Initiative (EUI), realizado em Monaghan, sob o tema “Reimagining Places: Sustainable Conservation of Ireland’s Beautiful Heritage”.
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
Entre os dias 24 e 30 de novembro, o Comando Territorial de Viana do Castelo realizou um conjunto de operações que visaram a prevenção da criminalidade, fiscalização rodoviária e segurança geral, resultando em 16 detenções e várias apreensões.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, passou a integrar o Conselho Económico e Social do Conselho Regional do Norte, órgão deliberativo da CCDR-N, reforçando assim a voz do concelho nas instâncias que orientam o desenvolvimento estratégico da região.